A Deus, aos meus antepassados e aos meus pais Cláudio e Marilena pela vida.Aos meus familiares, minhas irmãs Mônica, Simone, Renata, tia Cláudia e avós Darci e Dinarcy por estarem sempre presentes em minhas conquistas, mesmo que distantes fisicamente.À minha amada esposa Ilana por compartilhar a sua vida comigo e me proporcionar toda a tranqüilidade necessária para o desenvolvimento desse estudo.Ao amigo Eduardo C. Machado (IAC) pelo constante incentivo e orientação durante minha formação acadêmica, exemplo de profissionalismo e caráter.Ao professor Ricardo F. Oliveira (Esalq, USP) pela amizade, ensinamentos, criticismo e toda infra-estrutura disponibilizada durante minha breve passagem por Piracicaba.Ao professor Luiz R. Angelocci (Esalq, USP) pelas sugestões, ensinamentos e apoio durante o doutorado.A todos os mestres, que ao longo desses anos me proporcionaram bons exemplos e ensinamentos preciosos para a vida profissional e pessoal, em especial àqueles que ajudaram na formação do meu caráter e senso crítico (Jardim
RESUMO
Variação sazonal da fotossíntese e relações hídricas de laranjeira 'Valência'Esse estudo tem como hipótese que a variação sazonal da fotossíntese de laranjeira 'Valência' está relacionada a fatores ambientais e endógenos. A menor atividade fotossintética durante os meses frios e secos está possivelmente associada à baixa temperatura e ao acúmulo de reservas, podendo ocorrer mesmo em condições de boa disponibilidade hídrica. A alta atividade fotossintética durante os meses quentes e chuvosos é possivelmente induzida pela maior disponibilidade de recursos naturais (água, energia solar e temperatura) e maior demanda por carboidratos, haja vista que nessa ocasião ocorre fluxo vegetativo intenso. O objetivo foi testar a hipótese acima, avaliando a variação anual de algumas características fisiológicas relacionadas à fotossíntese (trocas gasosas, fluorescência da clorofila, potencial de água no ramo e conteúdo foliar de carboidratos) de laranjeiras 'Valência' em condições de campo, em Cordeirópolis (SP). A influência da baixa disponibilidade hídrica sazonal foi verificada comparando-se plantas em condições naturais com plantas sob irrigação. A produção e algumas características biométricas foram avaliadas. A maior atividade fotossintética de laranjeiras 'Valência' ocorre durante a primavera, sendo induzida pelo aumento da temperatura e disponibilidade hídrica, enquanto que a menor fotossíntese ocorre durante o inverno, quando há baixa temperatura e deficiência hídrica. Durante o inverno, a menor fotossíntese não é associada ao conteúdo total de reservas foliares. Os valores máximos de assimilação de CO 2 são observados na primavera, quando as condições ambientais são intermediárias entre o verão e o inverno e há fluxos vegetativo e reprodutivo nas laranjeiras. A alta demanda de carboidratos por esses drenos causa decréscimos no conteúdo de reservas foliares entre outubro e novembro, possivelmente estimulando a fotossíntese na primavera. Embora a fotossíntese das plantas no verão seja maior que ...