"Grupo" de artesanato: espaço favorável à promoção da saúde mental

Abstract

Estudo descritivo de abordagem qualitativa, realizado em um grupo de artesanato de uma Unidade Básica de Saúde do município de Maringá - PR, no período de março a agosto de 2009. Objetivou-se compreender os motivos de inserção de mulheres no grupo de artesanato. Para coleta de dados utilizaram-se a observação participante e entrevista aberta. Os sujeitos do estudo foram 11 mulheres. Os dados foram analisados segundo a técnica de análise de conteúdo, de onde emergiram três categorias: Propiciando a promoção da saúde mental; Encontrando um espaço que promove a fala, a escuta e a partilha e; Buscando um espaço de ensino/aprendizado. Observamos que participar do grupo vem contribuindo para melhoria da qualidade de vida destas mulheres que se encontravam em situação de sofrimento emocional, oferecendo condições favoráveis ao desenvolvimento do ponto de vista psicossocial.

Saúde Mental Na Atenção Primária À Saude

“…O primeiro garantiu o direito à saúde e o acesso universal e integral aos serviços e ações do setor. O segundo a reinserção social das pessoas em sofrimento psíquico que, desde muito tempo, foram excluídas da sociedade e do padrão de "normalidade" estabelecido [9][10][11][12][13][14] .…”

Conception of family members of people with mental disorders on self-help groups

“…The lack of training of family members and carers in relation to crisis management, and the importance of groups such as those of the AMSM has been pointed out in another study (13) . It is true that these periodic and programmed health education groups or open psycho-educational groups that provide training on mental health can provide these families with appropriate information on the disease, prognosis and management, and a space for them to express their feelings resulting from the subjective and objective incumbencies of living with these patients (6) . In this sense, statements of family members revealed that the objective of the association of promoting a better quality of life of carers and suff erers through support, information and the possibility of sharing experiences has been achieved.…”

“…This policy establishes the consonance and partnership with the National Primary Care Policy and the appraisal of knowledge and specifi cities of the family (4) . In this context, and with the purpose of jointly fi nding solutions to collective problems, self-help or support groups are created to help the family members of people with mental disorders, based on the diffi culties that arise on a daily basis due to living with the disease and to their need for information and guidelines (6) . They are a complement to the services off ered and established by the RAPS, as they constitute a space where people can be helped to face change, crises, or even to adapt to new situations (6) .…”

“…In this context, and with the purpose of jointly fi nding solutions to collective problems, self-help or support groups are created to help the family members of people with mental disorders, based on the diffi culties that arise on a daily basis due to living with the disease and to their need for information and guidelines (6) . They are a complement to the services off ered and established by the RAPS, as they constitute a space where people can be helped to face change, crises, or even to adapt to new situations (6) . Generally, they are intended for meetings with individuals with similar problems, eager to develop a cohesive and supportive process (7) .…”

Cuidado e transformação social: avaliação da implantação do plantão comunitário no Complexo da Funerária

“…Neste sentido, vale indicar que outros trabalhos com grupos, que vêm sendo conduzidos no âmbito das políticas públicas de saúde mental e que ocupam o espaço de suporte e apoio, têm acontecido em ambientes mais bem estruturados, sob a guarda de instituições, e que buscam algumas das mesmas condições que suportaram o Plantão Comunitário: o encontro e a construção de um entendimento crítico da condição dos participantes. Seja em um ambulatório de saúde mental (Peretti, Martins, & Guanaes-Lorenzi, 2013) ou entre um grupo de artesanato (Scardoelli & Waidman, 2011), estas ações também confi rmam a importância dos grupos para a construção de uma cidadania plena e as difi culdades trazidas pelo desafi o da instituição de coletivos mesmo em circunstâncias mais protegidas e menos ameaçadoras do que encontrar, paradoxalmente, vizinhos no meio da rua.…”