Grupo de gestantes de alto-risco como estratégia de educação em saúde

Abstract

Resumo OBJETIVO Compreender a importância do grupo no processo de cuidado de enfermagem as gestantes de risco. MÉTODOS Estudo qualitativo, descritivo realizado na Maternidade Escola Assis Chateaubriand, de fevereiro a março/2017, através de grupos focais com 24 gestantes internadas. Dados submetidos à análise de conteúdo e as ideias relevantes dos discursos foram extraídas, formando categorias. RESULTADOS Construíram três categorias: Grupos interativos como espaço de vínculo e convivência, Estratégia educativa como abordagem das boas práticas do parto/nascimento, Repercussão da experiência do grupo no fortalecimento do vínculo entre equipe de saúde e gestante. Os grupos promovem partilha de experiência, aprendizado e reflexão sobre as possibilidades e limitações do processo saúde-doença, reduzindo a ansiedade e contribuindo para o empoderamento na tomada de decisões. CONCLUSÃO As considerações das gestantes nortearam a equipe no desenvolvimento do grupo e efetivá-lo como espaço estratégico de cuidados, ampliação do conhecimento e relação de confiança, impactando na qualidade da assistência.

Evaluating the effectiveness of an educative workshop for pregnant women using pre and post intervention surveys

“…This is very important since during the nine months of prenatal care, in the limited time of each medical appointment, it is impossible to provide patients and their families with all necessary information. The possibility of exchanging experiences and knowledge is considered the best way to promote understanding about the pregnancy process 7,8 . Popular health education is the most democratic way to construct a broad concept of health, to promote self-care and to improve public health 9 .…”

“…Establishing a link between pregnant women and health care providers is important however no scientific articles were found indicating structured protocols for educational activities such as this workshop 7,8,9 .…”

Ações educativas para a gestante no pré-natal acerca dos cuidados com recém-nascido

“…A assistência ao pré-natal visa proporcionar um parto seguro, bem-estar neonatal e materno por meio da prevenção e/ou detecção precoce de doenças que possam interferir no desenvolvimento saudável do recém-nascido (RN), além de oferecer riscos à saúde da gestante. 1 Os profissionais da saúde, médicos e enfermeiros, são os responsáveis pelas consultas do pré-natal na Atenção Primária à Saúde. 2 Possuem papel fundamental para atender às reais necessidades das gestantes e, sobretudo, prepará-la para a nova vida com o nascimento do recém-nascido.…”

“…[2][3] No entanto, além das ações sobre a saúde materno-infantil, é relevante orientar e promover às gestantes conhecimentos sobre os cuidados com o RN, ajudá-la a desenvolver habilidades para o cuidado após o nascimento no que se refere à higiene, amamentação, imunizações, sono, conforto do RN, cuidados com o coto umbilical, cuidados com o manejo da criança que ainda não sustenta a cabeça, posição correta para dormir, cuidados durante o banho, produtos que devem ser evitados na pele do recém-nascido, importância e necessidade das imunizações, dentre outros. [1][2][3][4] Para que isso seja possível, uma alternativa é realizar a educação em saúde nas consultas de pré-natal. Entende-se por educação em saúde a promoção do conhecimento, favorecendo mudanças de com-portamentos que estimulem a autonomia e a capacidade para o cuidado de si conforme suas necessidades.…”

Referencial teórico de Paulo Freire na efetivação das tecnologias em saúde no período gestacional

“…Pontua-se também que essa prática educativa proporciona benefícios como a diminuição das consultas individuais, a participação ativa do indivíduo e a atenção coletiva (Menezes, 2016). A abordagem dialógica através de práticas educacionais em grupos possibilita uma melhor interação entre as gestantes e os profissionais de enfermagem, sendo perceptível o engajamento no processo do cuidado, visto que os encontros permitem o apoio, a troca de experiências entre as participantes e principalmente a ação-reflexiva da identificação das necessidades visando uma mudança de paradigmas no cenário obstétrico, contribuindo assim para a implementação de uma melhor assistência (Alves, 2019).…”