A biópsia endometrial é um procedimento ginecológico utilizado para avaliação de diversas condições intrauterinas, com principais indicações para sangramento uterino anormal, avaliação da cavidade antes da realização de reprodução assistida e investigação de espessamento endometrial em mulheres pós-menopausa. Este artigo tem por objetivo revisar a literatura sobre as técnicas e indicações mais atuais de biópsia endometrial, comparando-a com outros métodos diagnósticos disponíveis. Para a elaboração desta revisão, foram consultados artigos científicos publicados e referenciados nas bases de dados Medline/PubMED e SciELO entre os anos de 2007 e 2023. A histeroscopia é conhecida como o método de biópsia com maior custo-efetividade e precisão, superando os métodos cegos que têm menor confiabilidade. Novas técnicas, como a biópsia líquida, estão sendo exploradas para a monitorização de lesões endometriais malignas e pré-malignas. A escolha do método de biópsia, além das vantagens em relação a custo e precisão, depende também da idade reprodutiva da paciente e da espessura do endométrio a ser avaliado. Conclui-se que a biópsia endometrial é uma ferramenta diagnóstica crucial na prática ginecológica, e a adoção de técnicas precisas, como a histeroscopia, é vital para melhorar a precisão diagnóstica e os resultados clínicos. No entanto, há necessidade de pesquisas adicionais para refinar as técnicas de biópsia e otimizar o manejo das condições intrauterinas.