Muitos dos excessos cometidos na realização de procedimentos estéticos, sejam eles mais ou menos invasivos, podem ser controlados se o psicológico do paciente for analisado. Muitos estudos demonstram que estes excessos geralmente sinalizam problemas emocionais, são uma forma de auto-prazer e preenchimento, a criação de uma obsessão, a procura constante de dopamina. Muitos destes procedimentos são realizados não só por validar uma vaidade instintiva, social e cultural mas também porque continua a preencher esses hiatos por um tempo mais extenso, de forma gradativa, de cada vez que se olha ao espelho ou recebe um elogio. Há uma procura de aceitação e reciprocidade social. O objetivo deste artigo é analisar de que forma o controlo da nossa saúde mental nos pode levar a decisões mais conscientes e ponderadas no que respeita à realização de alterações faciais ou corporais.