Evidentemente, a tarefa de agradecer aqueles que fizeram parte da minha caminhada neste doutorado carrega consigo a possibilidade de injustiças, pois se trata de um período relativamente longo e cuja confecção da tese não se dá apenas num ambiente. Embora escrever uma tese seja um trabalho indivíduo-livro-computador, sob um rotundo silêncio ou sob o barulho daqueles que não tem ideia de como isto é um ativo valioso nestes momentos, as interações são múltiplas e ricas, em todos os sentidos.Agradeço, inicialmente, meus pais, Sandra Neris e Celso Neris. Eles foram fundamentais para que a minha transição de um aluno de escolas públicas, em Catanduva, para um aluno de universidades públicas, tendo em vista toda a dificuldade que, como todos sabem, disso decorre. Ser doutor, em uma família cujos pais passaram por privações para concluírem o ensino fundamental e médio, foi cercado de limitantes que tiveram de ser (e ainda estão sendo) vencidos. Em nenhum momento, porém, meus pais esmoreceram em prover uma vida melhor, do que a que tiveram em termos de oportunidades, aos filhos. Sou um beneficiário destas lutas, mas, sobretudo, do amor, carinho e compreensão dos meus pais. Agradeço ao meu irmão, Juliano Neris, pois, dentre outras coisas, ele me ensina muito sobre atenção e zelo com o outro. Ativos valiosos para não se render à individualidade, cada vez mais radicalizada, que este mundo prega. Minha família é baluarte e provedora do que sou e realizo.Agradeço àquela que é minha amada companheira desde o ensino médio, Jaqueline Gonçalves. Ela acompanhou e participou dessa minha caminhada. Não é pouco ter ao lado alguém que esteja disposto a entender seus dramas, seus medos, suas expectativas, suas incertezas e, ao mesmo tempo, te dê todo o afeto necessário para que cada um dos seus dias, a despeito dos -poréns‖, seja pleno. Como citei acima, uma tese não se faz em um ambiente apenas. Muitas vezes estas páginas foram escritas na casa dos pais de minha namorada, Célia Luz e Paulo Gonçalves, a quem devo agradecer a compreensão, zelo e paciência que tiveram comigo.Registro o agradecimento a uma eterna amiga, Gabriela da Silva. Minha amiga, desde o primeiro dia da graduação na Unesp, em 2007, partiu deste plano repentinamente. Deixoume um vazio. Se aqui estivesse, certamente estaria assistindo a minha defesa e teria me apoiado com uma mensagem positiva em todos os momentos que passei nesta reta final no doutorado. Sou grato pela existência dela. Não encherei estas páginas, pois já passo da habitual síntese que os agradecimentos de uma tese demanda, mas ressalto que, na maior parte deste doutoramento, tive uma amiga que torceu, leu, ligou, mandou mensagem e predispôs-se a encontrar comigo quando eu participava em algum congresso em São Paulo. Nos primeiros anos, no IE, visitava-me e estudava comigo na biblioteca. Amizades, como a dela, são raras, assim como ela foi.Devo agradecer, embora de maneira mais rápida daqui por diante, mas sem prejuízo do valor que tiveram para mim, outros que tornaram possível esta caminhada. Agradeço,...