Amid climate change and produced unevenness in geopolitical development, the question of how sustainability and growth might be brought together is a concern for many scientists of renewable energy in the Global South. This article explores answers offered by scientists in São Paulo, Brazil, who make renewable fuels and materials from sugarcane. Drawing on ethnographic fieldwork and tracing the “material of growth,” the article analyzes the traffic between sugarcane biological growth, industry growth, and economic growth in the context of the crop’s history of colonial expansion and environmental destruction. It argues that some scientific practices lay the molecular foundations for a substitutive “sustainable growth” that replicates petro-extractivist growth. Others allow for further permutations of how sustainability and growth might go together, particularly when scientists use sugarcane renewables as an excuse to develop other research aims. The article contributes to anthropological understandings of science, energy cultures, technical practices, and transition.
RESUMO
Em meio a um contexto de aquecimento global e de desigualdades produzidas no desenvolvimento geopolítico, a questão de como sustentabilidade e crescimento podem andar juntos é uma preocupação para muitos cientistas de energia renovável no Sul Global. Este artigo explora respostas concedidas por cientistas de São Paulo, Brasil, que produzem biocombustíveis e materiais renováveis a partir da cana-de-açúcar. Com base em trabalho de campo etnográfico e no rastreamento do “material do crescimento,” o artigo analisa a circulação entre o crescimento biológico da cana-de-açúcar, o crescimento da indústria, e o crescimento econômico no contexto da história canavial de expansão colonial e destruição ambiental. Argumento que algumas práticas científicas lançam as bases moleculares para um “crescimento sustentável” substitutivo que replica o crescimento petroextrativista. Já outras possibilitam novas configurações conjuntas de sustentabilidade e crescimento, particularmente quando cientistas usam produtos renováveis feitos a partir da cana-de-açúcar como desculpa para desenvolver outros objetivos de pesquisa. O artigo contribui para a compreensão antropológica da ciência, culturas energéticas, práticas técnicas, e transição.