Introdução: A soroterapia, ou terapia intravenosa, tem sido cada vez mais utilizada como uma abordagem para administrar nutrientes diretamente na corrente sanguínea, visando potencializar os efeitos terapêuticos. No entanto, é crucial avaliar os potenciais riscos e contraindicações associados a essa prática para garantir a segurança dos pacientes. Métodos: Uma revisão sistemática da literatura foi conduzida seguindo as diretrizes estabelecidas pela Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA). Foram realizadas buscas nas bases de dados PubMed/MEDLINE, Scopus e Web of Science para identificar estudos publicados desde 2020 até a presente data. Os critérios de inclusão e exclusão foram definidos de acordo com os objetivos da revisão e aplicados por dois revisores de forma independente. Os estudos selecionados foram submetidos a uma análise qualitativa para avaliar a qualidade metodológica e a consistência dos resultados. Resultados: A revisão identificou uma variedade de estudos que investigaram os riscos e contra-indicações associados à soroterapia. Os resultados indicaram que a soroterapia pode estar associada a potenciais malefícios para a saúde, incluindo toxicidade de vitaminas e minerais, complicações metabólicas e efeitos adversos graves em sistemas orgânicos específicos. Relatos de casos documentaram eventos adversos graves, como hiper-vitaminose B12, toxicidade de vitamina D e hipercalcemia, ressaltando a importância de uma avaliação cuidadosa dos potenciais riscos antes de iniciar a terapia intravenosa com nutrientes. Conclusão: Por fim, embora a soroterapia possa oferecer benefícios terapêuticos, é crucial considerar e avaliar os potenciais riscos e contraindicações associados a essa prática. Os profissionais de saúde devem adotar uma abordagem cautelosa e baseada em evidências na prescrição e administração de soroterapia, visando minimizar os riscos e maximizar os benefícios terapêuticos para os pacientes.