Com mais de 42 milhões de casos de COVID-19, em 20 de outubro de 2020, as mortes em decorrência do SARS-CoV-2 contabilizam a marca de aproximadamente 1,1 milhão de óbitos no mundo. A elevada propagação e patogenicidade do SARS-Cov-2, a inexistência de um tratamento efetivo e a imunização preventiva geram instabilidade política, financeira e psicológica mundialmente. Apesar disso, inúmeros estudos têm sido realizados no intuito de compreender melhor a doença, sobretudo os fatores que predispõem a sua forma grave. Desse modo, o presente artigo tem como propósito realizar uma revisão de literatura de pesquisas publicadas recentemente sobre os elementos relacionados à suscetibilidade no desencadeamento da forma grave da COVID-19. Sabe-se que aproximadamente 15% dos pacientes infectados pelo vírus necessitam de cuidados especiais e como consequência a internação. Apesar de cada indivíduo possuir uma resposta imunológica diferente perante a patologia, fatores como grupo sanguíneo, presença ou não de comorbidades, características genéticas associadas ao sexo, elevada expressão do gene ACE-2 e até tolerâncias distintas a falta de oxigênio serão abordados e discutidos nessa revisão, proporcionando contribuições para a comunidade acadêmica em desenvolvimento de ações com embasamento científico responsável.