A Fibrilação Atrial é a arritmia cardíaca mais prevalente, afetando 33 milhões de pessoas globalmente. Em 2023, ocorreram 3.046 novos casos e uma prevalência de 37.574 milhões, um aumento de 33% em 20 anos. Este estudo visa analisar o perfil epidemiológico das taxas de óbito por FA e flutter em território brasileiro. Trata-se de um estudo epidemiológico, quantitativo e retrospectivo. Os participantes foram indivíduos com óbito relacionado a flutter e fibrilação atrial no Brasil entre 2018 e 2023. Os dados foram organizados por faixa etária, sexo, raça, escolaridade e estado civil. A análise incluiu 24.224 indivíduos, com a maioria dos óbitos ocorridos em pessoas com 80 anos ou mais (52,15%). Quanto ao sexo, 56,02% eram mulheres e 43,98% homens. Em termos de escolaridade, 24,05% tinham de 1 a 3 anos de estudo. A maioria dos participantes era branca (63,04%). Quanto ao estado civil, 38,68% eram viúvos. Assim, a maior frequência de morte entre indivíduos do sexo feminino de cor branca, com idade superior a 80 anos, viúvas, entre 1 a 3 anos de escolaridade e residentes na região Sudeste.