Determinar, nos graduandos de medicina, o conhecimento; atitudes diante da representação social da hepatite B; e perfil imunológico por meio de imunoensaios enzimáticos. Trata-se de um estudo epidemiológico, exploratório, conduzido com acadêmicos de medicina de uma instituição de ensino superior privada. Para a coleta dos dados foi aplicado um instrumento autoadministrado; verificação da carteira de imunização; e comprovação do status sorológico dos estudantes. Os dados foram analisados com auxílio do software Statistical Package for the Social Science, empregando análises bivariadas e regressão logística. Participaram do estudo 84 acadêmicos, sendo grande parte, do segundo ano letivo do curso de medicina (59,5%). Percebeu-se algumas lacunas no conhecimento dos discentes sobre a transmissibilidade da doença, evidenciando uma associação estatisticamente significante entre o status de imunização e agente etiológico (p<0,020). Contatou-se que 40,5% dos estudantes não estavam imunizados contra o VHB, respondendo erroneamente sobre a via de prevenção da doença (66,7%) e que 91,7% não haviam certificado seu status de imunização anteriormente ao estudo. Notou-se que os discentes que praticam sempre atividades físicas dispunham de 5,113 mais chances de serem imunizados contra o VHB do que os que “Nunca Praticam”. Além disto, percebeu-se que os alunos que não aceitariam assistência de um profissional contaminado com o VHB têm uma chance maior de serem não imunizados (OR=5,180 IC 95% 1,112-24,139). Conclui-se que parte dos acadêmicos de medicina, encontravam-se vulneráveis a contaminação pelo VHB, sendo de modo geral, as lacunas no conhecimento, as atitudes frente a representação social da doença fatores influentes no status de imunização.