Hepatites virais na gestação e a importância do pré-natal

Abstract

Objetivo: Descrever achados da literatura atual sobre hepatites virais na gestação e a importância do pré-natal para melhores desfechos. Revisão bibliográfica: As hepatites virais apresentam alta prevalência no Brasil e no mundo, com grande impacto social, sendo que alguns agentes etiológicos possuem capacidade de transmissão materno-fetal. Portanto, há uma necessidade de estabelecer o perfil epidemiológico de gestantes para um rastreio, diagnóstico e manejo precoces. Além disso, a gestação é um momento oportuno para a gestante ter contato com a Atenção Básica para a realização do pré-natal adequado, incluindo testagem para hepatites e demais sorologias necessárias. Considerações finais: a possibilidade de acesso ao pré-natal em Unidades Básicas de Saúde é um dos principais instrumentos para a redução e identificação precoce dos casos de hepatites virais e suas complicações. A possibilidade de acesso a testes sorológicos, vacinas e terapias profiláticas garantem melhores desfechos e qualidade de vida para a gestante, feto e neonato.

Panorama epidemiológico das hepatites C e B em gestantes no estado de Sergipe entre 2016-2020

“…E durante a gestação está só é pesquisada na presença de fatores de risco, como usuárias de drogas injetáveis, presidiárias, mulheres HIV positivas ou com parceiros HIV positivos, mulheres expostas a hemoderivados ou que receberam transfusão de sangue, bem como gestantes com alteração da função hepática, com múltiplos parceiros ou tatuadas. (Araujo et al, 2020) Já a hepatite B ocorre predominantemente por via sexual e a sua pesquisa é mandatória durante o pré-natal. A realidade sergipana demostra que transmissão sexual corresponde a 11%, drogas injetáveis 1,89% e domiciliar 0,6%.…”

“…De acordo com Zica et al, (2020), hepatites virais são um conjunto de doenças cujo diferentes agentes virais possuem tropismo por hepatócitos. São eles a Hepatite A, B, C, D e E; sendo a HBV e HCV de maior importância na gestação pela ocorrência de transmissão vertical, podendo ocorrer durante a gestação, no parto e até mesmo na amamentação.…”