Hidrocefalia Congênita Em Cão: Relato De Caso / Congenital Hydrocephaly in Dog: Case Report

Abstract

A hidrocefalia é o acúmulo excessivo de líquido cefalorraquidiano dentro do sistema ventricular do cérebro. O objetivo deste trabalho é relatar um caso de hidrocefalia congênita em cão, no município de Santarém, Pará. Foi atendida na Clínica Veterinária

Aplicação da tomografia no campo da Medicina Veterinária e suas vantagens sobre o exame radiográfico convencional / Application of tomography in Veterinary Medicine and its advantages over conventional radiographic examination

“…Recentemente, diante dos achados clínico-patológicos, pode-se diagnosticar um caso de hidrocefalia congênita em um cão da raça Pinscher, no município de Santarém, Pará (PRAIA et al, 2021). De acordo com Arias (2015), a tomografia computadorizada é indicada como exame complementar do diagnóstico de hidrocefalia congênita.…”

“…Ademais, Arias (2015), em acordo com Lourenço e Ferreira (2015), enfatiza que o diagnóstico de hidrocefalia congênita é confirmado com mais clareza por exames de imagens como tomografia computadorizada e a ressonância magnética, sendo exames superiores para avaliação de detalhes do sistema ventricular e do tronco encefálico. No entanto, Praia et al, (2021) destacaram que devido à indisponibilidade de equipamentos de tomografia e ressonância na região onde a pesquisa foi realizada, a radiografia simples contribuiu significativamente para o diagnóstico de hidrocefalia congênita.…”

Diagnostic approach of hydrocephaly in Shih-Tzu dogs - case report

“…Geralmente feita em animais que possuem hidrocefalia de origem congênita ou quando não é possível identificar a causa primária (PLATT; OLBY, 2013;PRAIA et al, 2021).…”

“…O responsável não relatou presença de episódios convulsivos, síncope, tosse ou engasgo. Na literatura há descrição de disfunções cerebelares e vestibulares, alterações comportamentais, andar em círculos, convulsões e inquietação em pacientes com hidrocefalia (AMUDE et al, 2013;PRAIA et al, 2021;QUESSADA et al, 2014). Contudo, as únicas alterações comportamentais relatadas foram o não brincar e não responder aos estímulos auditivos e visuais.…”