High detection rate of new cases of multibacillary leprosy in Mato Grosso do Sul, Brazil: an observational study from 2001-2015

Abstract

Leprosy remains a public health problem in Brazil, and the Mato Grosso do Sul State (MS) had the seventh highest rate of detection of new cases in the country in 2015 (26.59 per 100,000 inhabitants) which was classified as very high. This work aimed to determine the epidemiological characteristics of leprosy in MS. Descriptive statistics were performed with data from the Information System on Diseases of Compulsory Declaration (SINAN) between 2001 and 2015, with all patients included in the system serving as the sample. Clinical forms of multibacillary (MB) leprosy predominated in MS during the study period, with a clear positive trend from 2009 to 2015 and a peak in the detection rate of new cases (NCDR) in 2014 corresponding to 40.39 per 100,000 population (p<0.001). The most affected groups were men (56.7%) aged 20–59 years (70.52%), an economically active population. We observed that Northern MS had the highest overall NCDR in the State. In cities bordering other countries, NCDRs were significantly lower than in those of other analyzed cities. There was no dependency ratio correlating NCDRs in cities with higher or lower indexes with basic care coverage (p=0.799) and human development index (p=0.887). In conclusion, the large number of patients with MB leprosy indicates that the diagnosis of leprosy is delayed in MS, perhaps due to difficulties related to diagnostic methods. This situation contributes to the continuing prevalence of leprosy in MS.

Perfil Epidemiológico Da Hanseníase Em Um Município Da Região Norte Do Brasil / Epidemiological Profile of Leprosy in a Municipality in Northern Brazil

“…O predomínio do sexo masculino dos pacientes em Marabá também se repete na maioria da literatura. 3,7,9,[21][22][23][24][25][26][27] Em âmbito internacional, destacam-se Índia e Indonésia 28 .…”

“…A faixa etária predominante foi entre 20 e 39 anos, assim como encontrado na maioria de outros estudos. 7,9,[21][22][23][24][25][26]28,[30][31][32][33][34] Esse intervalo mais frequente caracteriza a hanseníase como doença de adultos e adultos jovens, ou seja, fase economicamente produtiva, o que pode prejudicar a economia local, visto que essa faixa da população pode vir a desenvolver incapacidades, lesões, estados reacionais, afastamento do trabalho e gerar um custo elevado. 33,34 Pode significar, ainda, que o contato interpessoal constante pelas atividades profissionais é uma das principais formas de propagação da doença 9 .…”

“…Atualmente, o Brasil é o segundo no mundo em número de casos da doença, atrás somente da Índia, e o primeiro das Américas, com média de 30 mil casos novos por ano, de 2007 até 2016, sendo o único país desta região ainda considerado endêmico [1][2][3] . A região norte do Brasil é a segunda mais endêmica do país [4][5][6][7] .…”

“…A transmissão se faz por via aerógena por meio de secreções nasais e bucais, sendo que deve haver contato prolongado com doente não tratado. Os fatores de risco associados são aglomeração de pessoas, baixa renda familiar, falta de saneamento básico, subnutrição, baixa escolaridade, hábitos alimentares e principalmente, fator genético [7][8][9][10][11][12] .…”