“…Apesar do bom desempenho desses métodos para o diagnóstico de LV em pacientes com doença clinicamente manifesta, com sensibilidade e especificidade em torno de 92% e 96%, respectivamente (Cota et al, 2012), o uso desses métodos moleculares para o diagnóstico da infecção assintomática por Leishmania em estudos de frequência é outro ponto que deve ser discutido. Outros estudos que avaliaram essa frequência em pacientes com HIV assintomáticos também demonstraram baixa positividade deste método (1,8 e 6,3%) em comparação a alguns métodos sorológicos utilizados (Carranza-Tamayo et al, 2009;Orsini et al, 2012). Essa baixa detecção pode estar relacionada a um fenômeno de parasitemia ou, ao menos, circulação de DNA intermitente nestes pacientes sem sintomas.…”