“…Esta é uma enfermidade endêmica na maioria das populações de equinos subtropicais e afeta todas as espécies equídeos, incluindo cavalos, burros, mulas e zebras (YILDIRIM et al, 2015;WISE et al, 2014;KUMAR et al, 2009). A babesiose em jumentos tem sido reconhecido como um problema de grande importância pois os animais afetados manifestam uma diminuição na capacidade de trabalho, letargia e anorexia (KUMAR et al, 2009), A piroplasmose equina é uma das seis doenças listadas na OIE , incluídos em um modelo de alto risco de sanidade, com certificado veterinário de alto desempenho para fornecer garantias para mitigar o risco de propagação da doença (OIE, 2016 ;DOMINGUEZ et al, 2015). A ocorrência da doença tem sido descrita em populações de jumentos e mulas em vários países da Europa, América Central e do Sul, Ásia e África, incluindo Itália, Irã, Quênia, Brasil, Espanha e China, considerando-se de alta soroprevalência (PIANTEDOSI et al, 2014;GIZACHEW et al, 2013) sendo as infecções por T. equi de de maior prevalência e mais patogênicas em comparação a infecções causadas por B. caballi ,também tornando co-infecções possíveis (PIANTEDOSI et al, 2014).…”