“…Uma característica importante para a família é a extensa variação morfológica vista em alguns grupos, o que torna os relacionamentos internos complexos. Assim, marcadores moleculares têm sido utilizados com sucesso tanto para a caracterização molecular de cultivares e de espécies (CAIOLA, CAPUTO & ZANIER, 2004;DE MARCO et al, 2009;MORAGA et al, 2010;RANJAN et al, 2010;TACUATIÁ et al, 2012b), quanto para a obtenção de estimativas de parâmetros de genética de populações (HANNAN & ORICK, 2000;WRÓBLEWSKA et al, 2003;DE MARCO et al, 2009;TACUATIÁ et al, 2012a), ou mesmo, para auxiliar na investigação de mecanismos envolvidos na especiação, correlacionando com informações ecológicas (RYMER et al, 2010). O mérito desses estudos foi esclarecer a complexidade evolutiva de alguns grupos de Iridaceae, evidenciando que a citogenética e a biologia da polinização foram fundamentais para a diversificação e para a adaptação de novidades evolutivas surgidas na família.…”