Otimizou-se método para monitoração plasmática de bussulfano em pacientes submetidos a transplante de células-tronco hematopoiéticas (TCTH). Utilizou-se HPLC-PDA Shimadzu, coluna C18 (150 mm x 4 mm), metanol/água/acetonitrila (65:20:15, v/v/v), fluxo 1 mL min-1; UV λ = 276 nm, tempo de análise de 17 min; derivatização com dietilcarbamato de sódio, extração com acetato de etila; curva de calibração linear de 200-5000 ng mL-1. A recuperação relativa dos controles foi de 89%±0,04 (CQA = 86%; CQM = 87%; CQB = 93%) e a do PI (padrão interno) foi de 74%±0,47. A recuperação absoluta dos controles foi de 114%±0,03 (CQA = 111%; CQM = 118%; CQB = 113%), e a do PI foi de 102%±2,5. Os limites inferiores de quantificação e detecção obtidos foram, respectivamente, de 200 ng mL-1 e 40 ng mL-1. A linearidade foi analisada pela curva de calibração (200–5000 ng.mL-1) (r = 0,998). A repetibilidade (intracorrida) foi de 1,25%-11,25%, e a precisão intermediária (intercorrida), 2,17%-10,71%. A exatidão encontrada foi de 89,61%-102,18%. A estabilidade de curta duração de amostras extraídas e das soluções foi de 6,25% e 3,18% para CQB, 7,54% e 2,4% para CQA e 13,17% e 4,13% para PI, respectivamente. A estabilidade de ciclos de congelamento e descongelamento de amostras extraídas e das soluções foi de 3,64% e 2,53% para CQB, 9,09% e 5,65% para CQA e 10,32% e 4,82% para PI, respectivamente. Desta forma, foi possível validar uma técnica para determinação do bussulfano em plasma por HPLC-PDA, adequada à monitorização terapêutica de pacientes.