High-risk areas of leprosy in Brazil between 2001-2015

Abstract

Objectives: to identify high-risk areas of leprosy in Brazil from 2001 to 2015. Methods: this is an ecological study of spatial analysis based on Brazilian municipalities. Spatial scan statistics were used to identify spatial clustering and measure the relative risk from the annual detection rate of new cases of leprosy. By criterion based on the Gini index, only secondary clusters were considered. Results: spatial scan statistics detected 26 clusters, in which the detection rate was 59.19 cases per 100 thousand inhabitants, while in the remainder of the country it was 11.76. Large part of the cluster area is located in the Legal Amazon. These groups included only 21.34% of the total population, but 60.40% of the new cases of the disease. Conclusions: Leprosy remains concentrated in some areas, showing the need for control programs to intensify actions in these municipalities.

Spatial-temporal analysis of leprosy in a priority Brazilian northeast municipality for disease control

“…Thus, it is possible to have a more comprehensive view of individuals' health in the different contexts in which they are inserted, as well as to facilitate the management of the population's diseases (8)(9) . Scientific investigations have been stimulated regarding the use of geoprocessing as a set of theoretical and computational techniques and methods aimed at the collection, entry, storage, treatment, and processing of data intended for the generation of new data and/or spatial or georeferenced information on transmissible diseases such as leprosy (10)(11)(12) . This vast field of geoprocessing includes techniques of space analysis, spatial-temporal and Geographic Information Systems (GIS) (13)(14) .…”

“…Geoprocessing and its spatial and spatial-temporal analysis interfaces constitute tools for planning surveillance actions, health-care and social policies, minimize existing inequities by targeting health actions specifically to vulnerable populations (14) and contribute to the control of leprosy transmission, being considered decision-support systems (10,12) .…”

Hanseníase: estudo epidemiológico no município de Juazeiro-BA (2018-2020)

“…1,2,3,4,5,6,7,8,9,10 Ainda que após a instituição da Poliquimioterapia (PQT), em 1991, como tratamento específico tenha resultado na eliminação da doença como um problema de saúde pública global em 2000, anualmente, em média, mais de 200 mil casos novos ainda são reportados à Organização Mundial da Saúde (OMS), afirmando-se como um desafio a ser superado. 6,7,11,12,13,14,15,16 Nesse sentido, diferentes estratégias têm sido empreendidas pela OMS com objetivo de alcançar o controle da hanseníase, entre elas a Estratégia Global para a Hanseníase 2016-2020 que é voltada, principalmente, para os países que até então não conseguiram alcançar a meta proposta de menos de 1 caso de hanseníase por 10 mil habitantes. 1,8,16,17,18 Em 2017, a OMS publicou registro epidemiológico que apontava o Sudeste Asiático e as Américas como as áreas mais afetadas pela doença.…”

“…1,8,16,17,18 Em 2017, a OMS publicou registro epidemiológico que apontava o Sudeste Asiático e as Américas como as áreas mais afetadas pela doença. 14,19 Esse evento ocorre, sobretudo, em países em desenvolvimento, demonstrando relação íntima com as condições ambientais e socioeconômicas. 7,20 Na última década, 22 países foram listados como de prioridade global de acordo com a tendência de detecção de novos casos.…”

“…24,25 Contudo, a habilidade na operacionalização dessas ações associadas aos determinantes imunológicos, genéticos e sociais de cada região, refletem-se na distribuição da disseminação da infecção de modo heterogêneo pelo Brasil. 14,15,26 Por conseguinte, estudos evidenciam que as regiões do país que concentram os níveis mais elevados de endemicidade são as regiões Norte, Centro-Oeste e Nordeste. 20,26 Conquanto a região Nordeste seja a terceira em coeficiente de detecção na população geral, constituiu 43,5% de todos os casos de infectados do país em 2016.…”