RESUMO OBJETIVOS: Analisar a condição bucal de pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica em Manaus-Am, gerando dados acerca da importância do cirurgião-dentista atuando na equipe multidisciplinar em âmbito hospitalar. MÉTODOS: Estudo observacional transversal descritivo baseado na condição odontológica de pacientes pediátricos internados em UTI durante um ano. Dados incluíram procedência, idade, gênero, causa da internação, condição bucal, tempo de entubação e internação, biofilme, alterações pulmonares e alterações morfológicas permanentes. A condição bucal baseou-se em: boa, regular e ruim 1 e no biofilme. 2 RESULTADOS: Analisou-se 30 pacientes: 12 (40%) procedentes da capital e 18 (60%) do interior, entre 1 a 12 anos de idade, sendo 16 (53,3%) do sexo feminino e 14 (46,6%) do sexo masculino. Internados por: 12 (40%) sepse, 8 (26,75) pneumonia, 7 (23,3%) razões oncológicas e 3 (10%) insuficiência cardíaca. Quanto a condição bucal: 18 (60%) regular, 8 (26,6%) boa e 4 (13,3%) ruim. Na condição regular 15 (50%) estavam entubados e internados há menos dias que os não entubados. Na condição boa: sem entubados e 4 (13,3%) internados há menos de 4 dias. Na condição ruim, 2 (6,6%) estavam entubados há 02 semanas. Quanto ao biofilme verificou-se presença em 18 (60%) pacientes. Quanto as alterações pulmonares 19 (63,3%) apresentavam pneumonia. Ressalta-se que 2 (6,6%) residem no hospital e apresentam alterações morfológicas permanentes. CONCLUSÃO: A condição bucal regular predominou, assim como a presença de biofilme, potencializando o risco de infecção. Alterações estruturais permanentes como palato ogival e ausência de selamento labial podem ter sido causadas pela entubação.