Hipertensão arterial e diabetes mellitus como fatores de risco para infarto agudo do miocárdio em idosos / Hypertension and diabetes mellitus as risk factors for acute myocardial infarction in the elderly

Abstract

RESUMOO objetivo desse estudo foi de avaliar a prevalência de HAS e DM com IAM na população idosa no estado da Paraíba, considerando também o sexo e a faixa etária. Trata-se de um estudo do tipo ecológica de séries temporais que utilizou dados secundários do Departamento de Informação do Sistema Único de Saúde (DATASUS), no período de abril de 2011 a abril de 2013, referentes à relação entre DM, HAS e IAM. Foram ainda levadas em consideração variáveis relacionadas ao estilo de vida, como: sedentarismo, sobrepeso e tabagismo. Foi aplicada a análise estatística descritiva de frequência relativa e absoluta, e utilizado o teste inferencial de Qui-quadrado de Pearson. Foi observado que existe um maior percentual de mulheres entre todas as faixas etárias. Houve associação estatisticamente significativa da idade com o sexo para as pessoas acometidas por HAS com DM que não sofreram infarto. Não foi observada associação estatisticamente significativa entre faixa etária e sexo de idosos com DM tipo 1, DM e IAM para diferentes categorias de estilos de vida. Ademais, houve aproximação de significância estatística para a associação entre faixa etária e o sexo dos idosos com DM tipo 2 para o grupo sem infarto. Os resultados encontrados demonstram que, apesar das pesquisas existentes apontarem para uma associação entre o IAM e as variáveis abordadas no presente estudo, não foram obtidos resultados estatisticamente significativos no estado da Paraíba.Palavras-chave: infarto agudo do miocárdio, envelhecimento, fatores de risco.

Perfil de mortalidade de idosos jovens hospitalizados em uma unidade de terapia intensiva

“…As doenças cardiovasculares prevaleceram entre as causas de admissão na UTI deste estudo, com destaque para o infarto agudo do miocárdio e a insuficiência cardíaca congestiva, assim como relatado por outros autores (17) . Em pessoas portadoras dessas patologias, geralmente, encontram-se enfermidades crônicas associadas, como hipertensão arterial sistêmica (HAS), diabetes mellitus (DM), dislipidemias, entre outras (18) .…”

Repercussões Cardiovasculares Da Obesidade

“…A gravidade da lesão isquêmica é variável, depende da localização da artéria acometida e área miocárdica afetada, tempo de evolução da obstrução, e comprometimento do lúmen vascular, visto que a oclusão pode ser parcial ou total, junto com a capacidade de remodelamento cardíaco e formação de circulação colateral (DE PAULA NUNES, 2022).…”

Fatores de risco, enfermagem e educação em saúde: As complicações frente a Hipertensão arterial sistêmica

“…Um estudo retrospectivo realizado em um hospital de Goiás que teve como objetivo expor o perfil clinico dos pacientes que estavam acometidos por IAM em um hospital considerando suas características. Um total de 64 pacientes foram participantes do estudo em questão, o resultado evidenciou a relação entre HAS e IAM: o publico que mais foi atingido fora o masculino (62,50), entre 50 e 69 anos; enquanto a morbidade mais notada foi a HAS (92,19%)(Silva, Melo & Neves, 2019).Em grande parte dos estudos que foram realizados sobre IAM, os principais fatores de risco associados a tal lesão é DM e HAS, entretanto, a hipertensão é considerada como um dos principais aspectos para o agravamento de doenças cardiovasculares, e é responsável por 12,8% de óbitos por todo mundo(Nunes et al, 2022). Por exemplo, o estudode Scola, Winckler & Marrone (2021), avaliou 1000 pacientes internados por AVE isquêmico em um hospital no a elevação da pressão arterial sistólica (PAS) e a diastólica (PAD); a redução dos níveis pressóricos de indivíduos acometidos com HAS em tratamento reduz significativamente o risco de AVE; quando PAD reduzida de 5mmHg, 7.5mmHg e 10mmHg teve uma redução no risco do acometimento por AVE de 34%, 46% e 56% respectivamente.…”