A consulta farmacêutica visa controlar significativamente as comorbidades crônicas, através do monitoramento e cuidados básicos, baseada em princípios de educação e comunicação em saúde. Nesse contexto, é caracterizada como Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) a PA sistólica superior ou igual a 140 mmHg e PA diastólica maior ou igual a 90 mmHg. Objetivo do estudo foi realizar o acompanhamento farmacoterapêutico em pacientes acima de 60 anos, portadores de HAS, em uma farmácia comunitária do nordeste do Brasil. Trata-se de um estudo de intervenção para acompanhamento dos pacientes, mediante check list adaptado de Abdel-tawab et al., (2010), com auxílio da escala Adherence to Refills and Medications Scale (ARMS) para classificar adesão. O estudo foi realizado em uma farmácia comunitária na cidade de Fátima-BA. Após a observação do objeto de estudo pode-se verificar que a maioria dos pacientes eram do sexo feminino, aposentados, casados e possuíam 1º grau incompleto; com relação a descrição percentual da variação da adesão dos pacientes a maioria teve boa adesão 52,38% (n=11). Os pacientes apresentam outras doenças crônicas concomitantes com a HAS, visto que o maior percentual foi dislipidemia 33,3% (n=7) e diabetes tipo II 28,5% (n=6). Com relação às ações pactuadas, as principais condutas foram educação em saúde 100% (n=21), monitoração residencial de hipertensão arterial (85,71% n=18) e a solicitação de exames laboratoriais 66,66% (n=14). Assim, foi possível realizar serviços farmacêuticos, de modo a usar medidas educativas para melhorar a qualidade de vida do paciente e otimizar a farmacoterapia, respeitando as integralidades do sujeito.