Introdução: A discriminação racial é uma realidade persistente na sociedade, e a enfermagem não é exceção. As mulheres negras enfrentam obstáculos significativos na busca de oportunidades de educação e emprego na área da enfermagem. Essas barreiras limitam suas perspectivas de carreira e contribuem para a disparidade de representação dentro da profissão. Isso, por sua vez, influencia a forma como a mulher negra é percebida na enfermagem e como sua contribuição é avaliada. Objetivo: Investigar as causas e consequências da invisibilidade da mulher negra na enfermagem, com foco na identificação de barreiras sistêmicas, estereótipos raciais, desigualdades salariais e impactos na qualidade do atendimento de saúde. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada mediante um levantamento bibliográfico nas bases científicas: LILACS, SCIELO e PUBMED. Resultados e Discussões: A literatura também apresentou que as causas da invisibilidade da mulher negra na enfermagem são multifacetadas e muitas vezes interconectadas. Barreiras sistêmicas, como o acesso limitado à educação de qualidade, oportunidades de emprego e promoção na carreira, contribuem para a falta de representação desse grupo na profissão. Estereótipos raciais arraigados também desempenham um papel significativo, perpetuando a noção de que enfermeiras negras são menos capazes ou adequadas para determinados cargos ou funções. Esses estereótipos afetam não apenas a forma como as enfermeiras negras são percebidas, mas também como são avaliadas e reconhecidas por suas contribuições. Conclusão: Os desafios que as enfermeiras negras enfrentam, desde a persistente disparidade racial na saúde até a discriminação no local de trabalho, destacam a necessidade de um compromisso contínuo com a igualdade racial e de gênero em todos os níveis da sociedade. É importante trabalhar para eliminar barreiras para criar ambientes de trabalho inclusivos e justos para todos os profissionais de saúde.