Histopathological changes to the peripheral vestibular system following meningitic labyrinthitis

Abstract

Objective: While cochlear ossification is a common sequela of meningitic labyrinthitis, less is known about the effects of meningitis on the peripheral vestibular end organs. Herein, we investigate histopathologic changes in the peripheral vestibular system and cochlea in patients with a history of meningitic labyrinthitis. Methods: Temporal bone (TB) specimens from patients with a history of meningitis were evaluated and compared to age-matched controls. Specimens were evaluated by light microscopy and assessed for qualitative changes, including the presence of vestibular and/or cochlear endolymphatic hydrops, presence and location of inflammatory cells, new bone formation, and labyrinthitis ossificans; and quantitative changes, including Scarpa's ganglion neuron (ScGN) and spiral ganglion neuron (SGN) counts.Results: Fifteen TBs from 10 individuals met inclusion and exclusion criteria. Presence of inflammatory cells and fibrous tissue was found in 5 TBs. Of these, evidence of labyrinthitis ossificans was found in 2 TBs. In the peripheral vestibular system, mild to severe degeneration of the vestibular membranous labyrinth was identified in 60% of cases (n = 9 TBs). There was a 21.2% decrease (range, 3%-64%) in the mean total count of ScGN in patients with meningitis, compared to age-matched controls. In the cochlea, there was a 45% decrease (range, 25.3%-80.9%) in the mean total count of SGN compared to age-matched controls (n = 14 TBs). Conclusions: Otopathologic analysis of TBs from patients with a history of meningitic labyrinthitis demonstrated distinct peripheral vestibular changes. Future research may help to delineate potential mechanisms for the observed otopathologic changes following meningitis. Level of Evidence: N/A K E Y W O R D S meningitis, otopathology, Scarpa ganglion neurons, spiral ganglion neurons, temporal bone, vestibular changes

Histopathology of Labyrinthitis Ossificans From an Intralabyrinthine Surgical Specimen

“…Our report uniquely examines a surgical specimen from within the labyrinth obtained 16 months after the acute injury, which allows us to correlate histopathologic findings to the patient's clinical progression. In postmortem human samples, the histopathology of LO is typically characterized as extensive ossification of the labyrinth with nearby fibrous tissue and inflammatory cells (1,4). In our sample, we note woven (i.e., immature) bone surrounded by collagen within the canalicular space, but a marked lack of inflammation.…”

Correlação entre volume coclear residual pós-labirintite ossificante e medidas de impedância dos eletrodos intracocleares em pacientes submetidos à cirurgia de implante coclear

“…Estudos com ossos temporais humanos têm fundamentado a fisiopatologia de diversas doenças que afetam a orelha, contribuindo para o conhecimento clínico específico (Monsanto et al, 2018;Pauna et al, 2020a). Não somente o detalhe histológico bidimensional é importante para melhor compreensão do labirinto, mas sua configuração tridimensional também é significativa para entendimento de sua fisiologia (Uzun;Curthoys;Jones, 2007).…”

“…As escalas timpânica e vestibular foram afetadas em 100% e 50% dos ossos temporais, respectivamente (Merchant;Gopen, 1996). Estudo recente com ossos temporais de pacientes com histórico de meningite encontrou redução significativa do número de células do gânglio espiral (redução média de 45%, variando entre 25,3% e 80,9%), em comparação a ossos temporais pareados pela idade (controle) (Pauna et al, 2020a).…”

“…Em uma série de 128 crianças com surdez profunda, tratadas com implante coclear, 64% delas ficaram surdas após episódio de meningite bacteriana (Luxford;House, 1985 (Swanson, 2015). Atualmente, a imunização é recomendada, não só para redução da incidência de meningite, mas para todos os pacientes com indicação de implante coclear (Bluestone, 2003;Young;Tan, 2010;Swanson, 2015 Como graus significativos de oclusão óssea da cóclea podem ser determinados no pré-operatório por técnicas radiográficas, é possível prever que entre os pacientes acometidos por labirintite meningogênica, aqueles com maior grau de oclusão da cóclea terão a menor contagem de células do gânglio espiral Hsu, 1991, Pauna et al, 2020a. Consequentemente, pior resultado auditivo com o implante coclear, sugerindo que a cirurgia seja realizada tão logo a confirmação de surdez profunda causada por meningite bacteriana.…”