Introdução: A obesidade é uma doença de etiologia multifatorial, se apresentando como uma das mais prevalentes síndromes do mundo. Tal condição pode ser definida como excesso de gordura corporal, mensurada pelo IMC. A moléstia pode apresentar diversas repercussões negativas no bem-estar do indivíduo, como doenças metabólicas e cardiovasculares, além de prejuízos sociais e psicológicos. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo realizar uma revisão narrativa acerca das principais consequências da obesidade a longo prazo. Método: Trata-se de uma revisão narrativa com buscas na Scielo, Pubmed e Lilacs, no período de 2012 a 2022, utilizando os termos chave: “obesidade”, “consequências”, “evolução médica”, “obesity” e “consequences”. Resultados: Foram selecionados 10 artigos no total, sendo 4 na Scielo, 4 no Pubmed e 2 na Lilacs, por corresponderem ao objetivo do trabalho. Discussão: A principal consequência da obesidade se apresenta nos distúrbios metabólicos, com destaque para a Diabetes tipo 2, devido ao aumento da inflamação e, portanto, da resistência à insulina. Outros impactos repercutem na osteoartrite, diversos tipos de câncer, doença renal crônica e condições que podem levar a pessoa acometida a óbito. Indivíduos obesos estão vulneráveis a questões sociais, como isolamento e discriminação e podem, portanto, desenvolver doenças psicológicas. Conclusão: Conclui-se que a obesidade deve ser tratada de forma multidisciplinar, sugerindo novos estudos relacionados aos prejuízos laborais sofridos pelos trabalhadores obesos.