Trata-se de uma comunicação científica que busca compreender como as relações familiares contribuem no surgimento ou remissão de sintomas depressivos na pessoa idosa. O objetivo é contribuir com subsídios à saúde mental da pessoa idosa, considerando relações familiares e suas implicações no cuidado em estados depressivos. É uma pesquisa qualitativa que elege o método fenomenológico como lume para o acesso à experiência de idosos em suas relações familiares. Os instrumentos metodológicos para a coleta de dados foram: Entrevista Narrativa e a Escala de Satisfação com a Vida, mensuração de Ed Diener (Satisfaction With Life Scale). Na análise dos dados foi escolhido o método Fenomenológico de Investigação em Psicologia de Giorgi e Sousa (2010). Considerações: A família se mostra relevante enquanto dispositivo significativo relacionado ao cuidado de idosos em estado depressivo, tais como, apoio emocional em lidar com desafios na experiencia de solidão, perda de entes queridos e na privação da saúde; Apoio prático nas tarefas domésticas, transporte, compras e cuidados pessoais. A interação familiar de membros mais jovens da família, traz alegria, vitalidade e oportunidade de aprendizagem para os idosos. Embora a família possa ser uma fonte importante de apoio, pode haver desafios e conflitos quando se trata de decisões sobre cuidados de saúde, autonomia e finanças, a relação entre idosos e familiares é multifacetada, na promoção do cuidado em estados depressivos de um envelhecimento saudável.