HIV/AIDS: estudo ecológico de variações espaciais nas tendências temporais nos anos de 2007 a 2018

Abstract

Objetivo: analisar a relação espacial por meio do georreferenciamento e tendência temporal dos casos confirmados das PVHIV e/ou com diagnóstico de AIDS em um município do Sul do Brasil. Metodologia: Estudo ecológico, com população composta pelos casos de HIV/AIDS notificados entre 2007 e 2018. Na análise espacial empregou-se a autocorrelação espacial de Moran global, seguida pelos indicadores locais de autocorrelação espacial, análises de Moran bivariadas e de densidade de Kernel. A associação entre a distribuição dos casos nos setores censitários foi avaliada pela técnica de análise de variações espaciais nas tendências temporais, para detectar e inferir diferenças em sua tendência temporal frente ao agravo. Os dados foram processados e demonstrados através de mapas. Resultados: Observou-se aumento progressivo da infecção no período. No mapa dos aglomerados dos casos, verificou-se que o ambulatório de referência está localizado próximo ao local de concentração de diagnósticos. Quanto à distribuição da mortalidade, evidenciou-se um panorama homogêneo. Por meio da técnica de análise de variações espaciais nas tendências temporais, pôde-se interpretar, a partir de sua tendência temporal interna, o grau de crescimento ou redução dos casos de HIV/AIDS no decorrer dos anos dentro do aglomerado, neste caso referindo-se à região central, sendo esta comparada com a tendência externa, ou seja, a tendência em todo o município não pertencente a este mesmo aglomerado. Conclusão: O sistema de informação geográfica mostrou-se uma tecnologia relevante para compreender a dinâmica social da infecção pelo HIV e contribuiu na identificação das áreas prioritárias para o planejamento das ações em saúde.

Perfil epidemiológico da tuberculose em idosos em Belém-PA entre 2017-2021

“…No mesmo contexto, na pesquisa, foi analisada a realização do teste rápido e da cultura de escarro observando que: a maioria das idosos não realizou ambos os métodos, mas a minoria que foram submetidos ao teste rápido 14,56% foram detectamos como sensíveis a rifampicina e apenas 7,24% obtiveram a cultura no escarro positiva. Silva, 2021 reforça essa em sua publicação que o diagnóstico precoce e adequado da tuberculose é um dos pilares mais importantes no controle da doença e que as formas extrapulmonares da doença o diagnóstico clínico não é suficiente e requer exames complementares para investigar e elucidar o diagnóstico mostrando, assim, grandes falhas na rede de saúde do estado analisado uma vez que a Tuberculose Pleural representou 5,52% casos durante o período analisado (Belardinelli et al, 2020;Pieri et al, 2021;Minasi et al, 2020).…”

A epidemia HIV em adultos jovens na perspectiva da epidemiologia crítica

“…O custo baixo ou custo zero com o deslocamento das pessoas para acessar serviço de saúde se mostrou favorável ao diagnóstico de HIV em um estudo realizado em Porto Alegre (Zambenedetti & Silva, 2015), em geoprocessamento realizado no Município de Londrina, Paraná (Pieri et al, 2021) No Rio Grande do Sul, um estudo indicou que a qualidade da assistência prestada pela atenção primária a crianças e adolescentes vivendo com HIV tem sido satisfatória (Piovesan et al, 2017), ou seja, há potencialidade nos serviços locais para o enfrentamento deste fenômeno. Portanto, não se pode pactuar com a ausência de estratégias que visem combater desigualdades, preconceitos, precariedades e discriminações, claramente evidenciados no fenômeno HIV em uma sociedade (Maia, & Reis Jr, 2019).…”

Geographic information system in assessing bruxism among school children

“…Geographic Information Systems (GIS) is a system increasingly accepted and used in health science and epidemiological studies (Barros et al, 2020;Dias et al, 2020;Ferronato et al, 2021;Pieri et al, 2021;Macedo et al, 2021;Nayak et al, 2021;Jardine et al, 2022). Studies using this type of strategy have been increasing in dental research and showing the importance of the use of GIS also in oral health promotion (Pereira et al, 2010).…”