ResumoIntrodução: A epidemia da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, no Brasil, emergiu como um problema de saúde pública desde a sua descoberta. Apresenta-se de forma universal, com características epidemiológicas distintas e variáveis, cuja incidência vem aumentando na faixa etária acima de 50 anos. Objetivo: Avaliar o conhecimento e comportamento relacionado à Síndrome da Imunodeficiência Humana dos participantes acima de 50 anos de grupos da terceira idade da cidade de Maringá, Paraná, Brasil. Casuística e Métodos: Estudo transversal que consistiu na aplicação de 200 questionários anônimos, padronizados e com perguntas objetivas, no período de agosto a outubro de 2013. Resultados: Vida sexual ativa foi relatada por 70,6% dos homens e 51,1% das mulheres, sendo que 58% da amostra não possuía companheiro fixo. Quanto ao uso de preservativo, 26,5% informaram o uso em todas as relações sexuais. A promiscuidade foi observada em 13,5% da amostra. Conclusão: O presente trabalho foi importante ao revelar a existência de lacunas do conhecimento sobre a doença, nos aspectos transmissão e vulnerabilidade, demonstrando possíveis fatores de risco que podem contribuir para o aumento da infecção nesse grupo etário.Descritores: Síndrome de Imunodeficiência Adquirida; HIV; Idoso.
Abstract Introduction:The epidemics of Acquired Immunodeficiency Syndrome in Brazil have emerged as a public health problem since its discovery. It presents itself in a universal way, with variable and distinct epidemiologic characteristics, with increasing incidence in the population aged, 50 and over. Objective: The present study aims to evaluate the knowledge and behavior related to the Acquired Immunodeficiency Syndrome in the population aged, 50 and over attending the elderly groups in the city of Maringá, Paraná, Brazil. Patients and Methods: We carried out a cross-sectional study consisting of 200 standard anonymous questionnaires, with objective questions, from August to October 2013. Results: An active sex life was referred by 70.6% of men and 51.1% of women. Of the total, 58% did not have a steady partner. Regarding the condom use, 26.5% referred to use it in every sexual intercourse. Promiscuity was observed in 13.5% of the sample. Conclusion: The present study was important to prove the existence of knowledge gaps about the disease and the aspects of disease's transmission and human vulnerability. The study also demonstrated the possible risk factors that may contribute to the increase of infection in this age group.