“…Além dos fatores supracitados, populações específicas demandam mais atenção, devido ao alto risco de infecção por sífilis ativa, além da contaminação do HIV, como pessoas trans, homens que fazem sexo com homens e profissionais do sexo (CHEN et al 2019;RIBEIRO et al, 2020), pois o sexo anal desprotegido pode gerar microlesões na mucosa local que facilitam a transmissão dos patógenos (THIENKRUA et al, 2016), ademais, a sífilis anal é de difícil diagnóstico, uma vez que as úlceras são indolores e imperceptíveis, tornando mais provável a progressão para estágios secundários e terciários (HERNANDEZ et al, 2017). Outrossim, altas taxas de sífilis ativas entre mulheres são preocupantes porque os filhos de mulheres com sífilis possuem risco maior de sífilis congênita, além da correlação com a alta prevalência de HIV, aumentando as chances de transmissão do vírus para os filhos (SOLOMON et al, 2020), no presente estudo certas mulheres estavam grávidas e outas não souberam informar, representando um risco no desenvolvimento dessas crianças.…”