In the present contribution, we studied assemblages of benthic foraminifers, ostracods and charophytes in a Holocene outcrop in the southeast of the La Pampa coastal plain in Argentina. The main species recorded were Spirillina sp. A, Buccella peruviana, Ammonia parkinsoniana, A. tepida, Elphidium margaritaceum and E. gunteri among foraminifers, Limnocythere cusminskyae and Cyprideis salebrosa among ostracods. These species allowed to determine restricted environments characterized by signifi cant changes in salinity. Qualitative and quantitative studies conducted on the faunal content in the outcrop allowed to identify four environments closely linked to the sea-level changes occurred during the Holocene. In a fi rst stage, between 7500-7200 and 6300-6200 cal yr BP represent the development of a non-marine environment. Around 6300-6200 cal yr BP this environment change to brackish-estuarine with moderate energy. Sometime before c. 6000-5700 cal yr BP a clear-water lagoon, probably oligohaline, with abundant submerged vegetation is inferred. In a fi nal stage, from 2300-2000 to 2000-1700 cal yr BP, a continental environment not infl uenced by the proximity of the sea was established. The new calcareous microfossils evidences and the new chronologies provided by this work, allowed us to adjust the moment of the maximum sea level rise during the Holocene transgression and contribute to a better knowledge of the evolution of coastal paleoenvironments in relation to sea level changes.RESUMO -Na presente contribuição foram estudadas assembleias de foraminíferos bentônicos, ostracodes e carófi tas num afl oramento localizado a sudeste da planície costeira de La Pampa, Argentina. As principais espécies registradas foram Spirillina sp. A, Buccella peruviana, Ammonia parkinsoniana, A. tepida, Elphidium margaritaceum e E. gunteri entre os foraminíferos, Limnocythere cusminskyae e Cyprideis salebrosa entre os ostracodes. Estas espécies permitiram determinar ambientes restritos, caracterizados por alterações signifi cativas na salinidade. Estudos faunísticos qualitativos e quantitativos conduziram à identifi cação de quatro ambientes estreitamente relacionados às mudanças no nível do mar que ocorreram durante o Holoceno. No primeiro estágio, entre 7500-7200 e 6300-6200 cal. anos AP, foi identifi cado o desenvolvimento de um ambiente não marinho. Em torno de 6300-6200 cal. anos AP o ambiente se transforma num estuário salobro com níveis moderados de energia. Algum tempo antes c. 6000-5700 cal. anos AP desenvolveu-se um ambiente lagunar de águas claras, provavelmente oligohalino, com abundante vegetação submersa. Em um estágio fi nal, entre 2300-2000 e 2000-1700 cal. anos AP, estabeleceu-se um ambiente continental sem infl uencia marinha. Novas evidências trazidas pelos microfósseis calcários e as novas cronologias fornecidas por este estudo, permitiu ajustar o momento de máxima elevação do nível do mar durante a transgressão holocênica e contribuir para um melhor conhecimento da evolução dos paleoambientais costeiros em relaç...