A técnica de bloqueio subaracnoideo é um dos procedimentos mais antigos da anestesiologia, observando-se relatos de seu emprego na literatura científica há pelo menos 100 anos. A consolidação desse método anestésico decorre da sua aparente facilidade prática, aplicabilidade em variados procedimentos cirúrgicos e alternativa viável ao uso de bloqueadores neuromusculares, como os utilizados em anestesias gerais. Não obstante, apesar da elevada curva de conhecimento e ampla popularidade, são observadas falhas em bloqueios subaracnoideos associadas a diversos fatores, tais como a variação da delimitação anatômica, volume do anestésico infundido, pressão aplicada durante a técnica, entre outros. Dessa forma, faz-se necessária a sistematização do procedimento, com o objetivo de diminuir falhas e possíveis complicações por causas secundárias evitáveis.