RESUMENEl objetivo de la investigación fue investigar las representaciones sociales de las familias y usuarios de los servicios de salud mental respecto a su participación en el tratamiento de personas con trastorno mental severo. El estudio estuvo fundamentado en la Teoría de las Representaciones Sociales. Para la recolección de datos: test de asociación libre de palabras y entrevista con una guía a los familiares y usuarios de dos hospitales-dia, situados en Fortaleza-CE, Brasil. Conforme los resultados reve-laron, los sujetos de la investigación con-sideran ventajoso el cuidado en este tipo de servicio y el apoyo familiar esencial para el progreso en el tratamiento de personas con trastorno mental.
DESCRIPTORESSalud mental. Trastornos mentales/terapia. Familia.
ABSTRACTThis study was aimed at investigating the social representations of families and users of mental health services regarding their participation in the treatment of persons with severe mental disease. The study was based on the Theory of Social Representations. Data collection was carried out through the application of a free association of words test and an interview with a script with relatives and users of two dayhospitals in Fortaleza, State of Ceará. The results showed that the subjects of the research consider the care in this kind of service beneficial and think that family support is essential for progress in the treatment of persons with mental disease. Como mostra a literatura, a mudança da noção de doença para saúde mental implica a socialização do sofrimento mental, e passa a vê-lo como detentor da dimensão social, cultural e política, além da biológica. Neste contexto, a reabilitação psicossocial se alia a esta visão na medida em que ela é [...] um processo de reconstrução, um exercício pleno de cidadania, e também de plena contratualidade nos três grandes cenários: habitat, rede social e trabalho com valor social (2) .
KEY WORDSNo Brasil, a atual concepção política da reforma psiquiátrica foi construída a partir I Conferência Nacional de Saúde Mental ocorrida em 1987, quando foram formuladas propostas para reestruturação da assistência em saúde mental pautada no modo psicossocial de cuidar. Em 1992, com a II Conferência Nacional da Saúde, a reforma psiquiátrica se tornou política oficial do país e as famílias passaram a integrar as comissões representativas junto aos órgãos institucionais. Nesta ocasião, o Ministério da Saúde, pela Portaria n° 224, propôs o atendimento à família em todos os serviços e a ampliação da rede de assistência mediante criação dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), Núcleos de Atenção Psicossocial (NAPS), lares protegidos, serviços de urgências psiquiá-tricas, unidades psiquiátricas em hospitais gerais e hospitais especializados em psiquiatria (3) .No campo legislativo, destacamos o Projeto-lei n° 3.657/89 do deputado Paulo Delgado, denominado Lei da Reforma Psiquiátrica, sancionado em 2001 com a aprovação da Lei n° 10.216. Esta lei dispõe sobre os direitos e proteção dos doentes mentais, regulamenta a ...