How clinicians can minimize transfusion-related adverse events?

Oliveira

et al. 2021

RSD

Objetivo: Descrever o processo de fundamentação teórica da construção de 2 (dois) Procedimento Operacional Padrão voltado para as medidas de mitigação para as Reações Transfusionais imediatas. Metodologia. Trata-se de um estudo teórico com características qualitativas, descritivas e exploratórias, a qual foi realizada uma imersão na literatura especializada nacional e internacional para subsidiar a produção de um Procedimento Operacional Padrão voltado para as medidas de mitigação das Reações Transfusionais imediatas, desenvolvido entre os meses de março a julho de 2020 realizado em um Hospital Universitário de Sergipe com base nas fragilidades do processo apontadas pela literatura e pela prática laboral. Foi levado em consideração que as RT podem decorrer de três condicionantes: doador, paciente e cuidados prestados. Resultados. O processo de construção do instrumento ocorreu em três momentos: no primeiro, consistiu na revisão da literatura em para localizar evidências científicas qualificadas e atualizadas, sobre o tema estudado; no segundo, foi analisado todo o processo de hemotransfusão do hospital; e no terceiro, foi reunido os registros e/ou anotações acerca das fragilidades processuais e laborais observadas como demandas de profissionais da saúde Considerações Finais: O alcance do cuidado de excelência necessita da ampla divulgação do conhecimento de forma periódica à equipe interdisciplinar, do despertar da necessidade de notificar, da explicitação das fragilidades do processo com os envolvidos para que a comunicação e a identificação do paciente sejam aliadas, do monitoramento da eficácia e das medidas preventivas otimizadas no manejo.

Section: Discussionunclassified

Proposta de um procedimento operacional padrão para a mitigação das reações transfusionais imediatas em um hospital universitário

Oliveira

et al. 2021

RSD

Scand J Trauma Resusc Emerg Med

“…Allogeneic blood transfusions are associated with several adverse events (e.g. infections, volume overload, immunosuppression and kidney injury) [11][12][13][14] and it has been shown that a reduced transfusion requirement improved clinical outcomes including mortality [15,16]. Therefore, a factor-based, goal-directed coagulation management guided by viscoelastic point of care tests [2] has been proposed as a new approach of haemostatic resuscitation [1,7,[17][18][19].…”

Section: Discussionmentioning

confidence: 99%

Impact of a goal-directed factor-based coagulation management on thromboembolic events following major trauma

Stein

Rössler

Braun

et al. 2019

Background: A factor-based coagulation management following major trauma is recommended as standard of care by the European Trauma Treatment Guidelines. However, concerns about the thromboembolic risk of this approach are still prevalent. Our study therefore aims to assess if such a haemostatic management is associated with an increased risk for thromboembolic events. Methods: In this retrospective observational study carried out at the University Hospital Zurich we compared two three-year periods before (period 1: 2005-2007) and after (period 2: 2012-2014) implementation of a factor-based coagulation algorithm. We included all adult patients following major trauma primarily admitted to the University Hospital Zurich. Thromboembolic events were defined as a new in-hospital appearance of any peripheral thrombosis, arterial embolism, pulmonary embolism, stroke or myocardial infarction. A logistic regression was performed to investigate the association of thromboembolic events with possible confounders such as age, sex, specific Abbreviated Injury Scale (AIS) subgroups, allogeneic blood products, and the coagulation management. Results: Out of 1138 patients, 772 met the inclusion criteria: 344 patients in period 1 and 428 patients in period 2. Thromboembolic events were present in 25 patients (7.3%) of period 1 and in 42 patients (9.8%) of period 2 (raw OR 1.39, 95% CI 0.83 to 2.33, p = 0.21). Only AIS extremities (adjusted OR 1.26, 95% CI 1.05 to 1.52, p = 0.015) and exposure to allogeneic blood products (adjusted OR 2.39, 95% CI 1.33 to 4.30, p = 0.004) were independently associated with thromboembolic events in the logistic regression, but the factor-based coagulation management was not (adjusted OR 1.60, 95% CI 0.90-2.86, p = 0.11). Conclusion: There is no evidence that a goal-directed, factor-based coagulation management is associated with an increased risk for thromboembolic events following major trauma.

“…Para pacientes com sobrecarga volêmica o peso, a altura e a velocidade de infusão podem ser determinantes para essa RT. A administração do HC precisa ser de forma cuidadosa, não deve ultrapassar uma infusão 2 ml / min ou 2 ml / kg / h em pacientes de alto risco e não poderá ser administrado de forma simultânea (Aubron, Aries, Le Niger, Sparrow, & Ozier, 2018). Com isso, foi verificado a inobservância pelo profissional que acompanha o ato transfusional ou daquele que libera um HC com um volume inadequado para o índice de massa corporal (IMC) e, como deve ser infundido no tempo preconizado, pode caracterizar a sobrecarga cardíaca em pacientes com fatores predisponentes.…”

Section: Examesunclassified

Caracterização epidemiológica das reações transfusionais imediatas em um hospital público de ensino

Oliveira

et al. 2021

RSD

Objetivos: Caracterizar as Reações Transfusionais (RT) imediatas e analisar os meios para diagnóstico dessas reações. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa com delineamento longitudinal retrospectivo, exploratório e descritivo, realizado em um Hospital Universitário Público de Aracaju – SE, Brasil. Todos os aspectos éticos foram respeitados aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Sergipe, a coleta de dados ocorreu durante o período de 2019 e 2020. Os dados relativos as reações transfusionais foram extraídas do sistema de notificação do hospital e foram caracterizados segundo protocolos nacionais e internacionais, quanto à imputabilidade de uma Reação Transfusional com critérios clínicos, laboratoriais e com o vínculo temporal. A análise estatística realizada dos dados foi descritiva e inferencial de acordo com as variáveis e objetivos dos pesquisadores. Resultados: A data do incidente transfusional e a notificação no sistema conferiu um tempo médio de 3,91 dias para que os profissionais notificassem as RT. O histórico transfusional não foi preenchido em 85% (67) das notificações. A possibilidade de recidivas de RT nesses pacientes ocorreu entre 1 a 18 dias do evento inicial e apenas 27% (n=3) estavam em unidades distintas. Considerações finais: As reações transfusionais quando notificadas demonstraram uma fonte rica para um cuidado mais adequado para pacientes submetidos ao tratamento transfusional com hemocomponentes.