Estudos demonstram que pacientes com fé, seja ela religiosa ou não, costumam ter melhoria do bem-estar, sentimentos de significado e paz, reduções nas taxas de suicídio, depressão, ansiedade e abuso de substâncias, além de maior capacidade de enfrentamento do que aqueles céticos, havendo uma relação positiva da espiritualidade com saúde física e mental. Tal positividade reforça a ideia da espiritualidade ser uma estratégia no enfrentamento de situações adversas, funcionando como fonte de fortalecimento dos pacientes. Para tanto, este trabalho objetiva-se avaliar o impacto da fé, espiritualidade e religiosidade em indivíduos em situação de doença, e como ela influencia nesse cenário. Trata-se de um estudo de abordagem transversal e observacional, realizado por meio de aplicação de questionário a 74 pacientes atendidos em Unidade Básica de Saúde na cidade de Maringá-PR. Observou-se que a grande maioria dos entrevistados possuem algum tipo de fé/espiritualidade, a qual representa uma forma de apoio e auxílio no momento de adoecimento, ressaltando a importância de reconhecer os pacientes que possuem tal crença e explorar não só a parte física da doença, mas também a mental e espiritual, a fim de abordá-las como um pilar complementar na terapêutica.