É possível que minha formação atual como bióloga de campo, estudando comportamento de animais selvagens, tenha sido moldada por três pessoas: minha mãe, por ter me ensinado a sempre recorrer aos livros para sanar dúvidas, para descobrir curiosidades e até por lazer, tornando comum o hábito de estudar os mais variados assuntos. Minha irmã, também bióloga e incentivadora para eu seguir a carreira de cientista. Finalmente meu pai, naturalista inato, amante do mato e da observação da Natureza in situ.Agradeço... À minha família, Márcia, Gabriela, Wilson, Luciana e Filipe, que, de diferentes maneiras, ajudou ao longo desse percurso, antes, durante e depois. Fosse me incentivando a sair do ninho, doando uma mochila para ir para campo, financiando a gasolina para o percurso até o campo, disponibilizando seus ouvidos nos momentos difíceis e também dando o que se tem de mais precioso hoje em dia: o tempo.Em especial, agradeço as discussões científicas e a parceria consistente do Filipe Gudinho, sem as quais essa trajetória teria sido, no mínimo, menos divertida e comemorada. Sua visão holística da vida e da Biologia foram cruciais em virtualmente todas as etapas ao longo desses anos.À toda a equipe do Kalahari Meerkat Project por terem me dado a oportunidade de aprender e aplicar as técnicas de comportamento animal. Um aprendizado importante para a minha construção como profissional, pois toda a logística de campo e de coleta de dados do meu doutorado teve como base o período que passei nesse projeto. Particularmente, agradeço à Constance Dubuc por ter incentivado a minha ideia de conciliar hormônios e comportamento e, posteriormente, me trazido ao ramo do estudo com primatas.