Human Papillomavirus Vertical Transmission: Review of Current Data

Abstract

Despite the increasing evidence of human papillomavirus (HPV) vertical transmission, this route is regarded as less clinically important because of the detections of transient HPV DNA. However, recent studies have provided clear evidence of papillomavirus productive infection in lymphocytes, placenta, and bovine fetal tissue. Furthermore, a model of papillomavirus latency has been recently proposed that could explain the failure or transience in HPV detection observed in some infected infants. This new evidence of hematogeneous and vertical spread of HPV suggests that these modes of transmission should be investigated in greater detail to obtain a better understanding of the infection and a fuller awareness of the preventive measures that can be taken against HPV-related diseases.

Papillomavirus

“…Even though sexual transmission is well documented as the primary transmission route of HPV, the virus may also be transmitted by nonsexual routes. Indeed, HPV DNA has been detected in blood as well as reproductive and placental cells, and has been found among infants, children, and individuals who have never had sexual intercourse (Freitas et al, 2013). The potential routes of nonsexual transmission of HPV have been reviewed by Ryndock and Meyers .…”

Atividade mucosotrópica do Papilomavírus Humano (HPV) no processo carcinogênico em diferentes sítios de infecção.

“…A detecção do HPV não está só restrita a locais relevantes ao seu mecanismo de infecção, sendo possível detectar a presença do vírus em diferentes amostras biológicas como a mucosa oral, sangue periférico, placenta, sêmen, plasma e soro (BODAGHI et al, 2005;CECCATO JUNIOR et al, 2015;DEBUZ;ALVES, 2010;FORESTA et al, 2013;FREITAS et al, 2013;JABERIPOUR et al, 2011;TSENG et al, 1999), de forma que a presença do vírus nesses sítios levantam questionamentos sobre a rota de transmissão e o papel que o mesmo pode ter, tornando-se importante analisar a presença do HPV nesses locais.…”

“…O HPV já foi detectado em diversas amostras biológicas e em vários locais do organismo: placenta, sêmen, mucosa oral, mucosa cervical e sangue periférico já foram descritos na literatura como sítios de infecção do vírus (BODAGHI et al, 2005; CECCATO JUNIOR; LOPES; NASCIMENTO, 2015;DEBUZ;ALVES, 2010;FORESTA et al, 2013;FREITAS et al, 2013;TSENG et al, 1999).…”

“…A presença do Papilomavírus em sangue periférico tem sido objeto de estudos em humanos e em animais, particularmente, bovinos (BARON et al, 2015;CARVALHO et al, 2003; D I N I Z et a l. , 2 00 9 ; FREITAS et al, 2013;JABERIPOUR et al, 2011;LINDSEY et al, 2009;MELO et al, 2011). Os estudos procuravam detectar o HPV no sangue de pacientes com câncer cervical (ARIAS; CARRILLO; ARISTIZÁBAL, 2010;DONG et al, 2002;GUANAMONY et al, 2010;HO et al, 2005;SATHISH et al, 2004;TSENG et al, 1999), por acreditarem que essa detecção é proveniente de células metastáticas que estavam na circulação, além da presença do material genético viral na corrente sanguínea ser discutida como tendo valor prognóstico no câncer cervical (DONG et al, 2002;HO et al, 2005;PORNTHANAKASEM et al, 2001).…”

“…A transmissão perinatal é o resultado do contato do feto com células infectadas na vagina e do colo do útero durante o nascimento (FREITAS et al, 2013), ocorrendo durante o parto com transmissão direta da mãe para o recém nascido (CAMPOS et al, 2016). Quando o recém nascido é contaminado, o HPV estimula a proliferação nas vias aéreas superiores, acometendo as regiões laríngea e respiratória (KUI; XIU; NING, 2003), causando a papilomatose respiratória recorrente (PRR), caracterizada pelo crescimento de múltiplas lesões na laringe, podendo ocorrer ao longo de todo aparelho respiratório (TEIXEIRA et al, 2015;VIEGAS et al, 2011).…”