Human rights to in vitro fertilization

Abstract

The Inter-American Court of Human Rights (the Court) has ruled that the Supreme Court of Costa Rica's judgment in 2000 prohibiting in vitro fertilization (IVF) violated the human right to private and family life, the human right to found and raise a family, and the human right to non-discrimination on grounds of disability, financial means, or gender. The Court's conclusions of violations contrary to the American Convention on Human Rights followed from its ruling that, under the Convention, in vitro embryos are not "persons" and do not possess a right to life. Accordingly, the prohibition of IVF to protect embryos constituted a disproportionate and unjustifiable denial of infertile individuals' human rights. The Court distinguished fertilization from conception, since conception-unlike fertilization-depends on an embryo's implantation in a woman's body. Under human rights law, legal protection of an embryo "from conception" is inapplicable between its creation by fertilization and completion of its implantation in utero.

International Committee for Monitoring Assisted Reproductive Technology: world report on assisted reproductive technology, 2011

“…Lower and middle income countries have substantially lower levels of utilization. Such inequity of access to reproductive health services across the globe does not adequately support the health and welfare of women and their families and challenges the basic human activity and right to create a family (13,14). Access can be defined as the freedom to use, and is a complex issue with dimensions involving availability, affordability, and acceptability (15).…”

From the Middle Ages to the 21st Century. Abortion, Assisted Reproduction Technologies and LGBT Rights in Argentina

“…The case eventually ended in 2012 (note that it took more than a decade to resolve) with the Inter-American Court of Human Rights' sanction of Costa Rica. One of the judgments of this court in the Costa Rica decision was that the protection of life from conception is not applicable between fertilization and embryonic implantation in utero; that is, un-implanted embryos resulting from IVF do not possess a right to life [12,13]. But until this ruling, the possibility of banning all or some of these procedures prevailed in the region.…”

“Dá-me licença que tenha filhos?”: restrições legais no acesso às técnicas de reprodução assistida

“…Ainda assim, das referidas decisões resulta uma ideia nuclear, perfeitamente transponível para a presente discussão: as matérias relativas à reprodução devem caber na inteira disponibilidade de cada um, não podendo o Estado intrometer-se para além de o estritamente necessário para proteger direitos de outras pessoas ou acautelar valores fundamentais da comunidade, tal como de resto sucede com qualquer outro direito. Esta tese deve valer seja para a decisão de não ter filhos, seja para a decisão de os ter, e, neste último caso, quer a procriação resulte de acto sexual quer resulte de procedimento médico (RAPOSO, 2005(RAPOSO, , 2010(RAPOSO, e 2014.…”

“…Esta mesma tese foi afirmada pela Corte Interamericana de Direitos Humanos no caso Artavia Murillo v. Costa Rica (Caso Artavia Murillo et al v. Costa Rica, Corte Interamericana de Direitos Humanos, decisão de 28 de Novembro de 2012), no âmbito do qual a Corte foi chamada a pronunciar-se sobre a proibição de recorrer a processos de fertilização in vitro (FIV) vigente em Costa Rica desde 2000 (BRENA, 2013;ZEGERS-HOCHSCHILD et al, 2014). De acordo com um dos mais altos tribunais internacionais de direitos humanos, tal proibição viola um leque de direitos humanos, desde o direito à vida privada e familiar e o direito de formar família até ao direito à não discriminação por questões de saúde, meios financeiros ou género.…”