Humanização dos animais de companhia: por uma Educação Ambiental animalitária

Abstract

Objetivou-se caracterizar a relação da sociedade com os animais de companhia por meio de pesquisa quantitativa/transversal. A análise de 3863 participações demonstrou que apesar de cães e gatos serem os mais tutelados, cerca de 20%, especialmente jovens, tutelam animais silvestres nativos ou exóticos. A humanização dos pets foi analisada em 257 participações, cujas respostas foram agrupadas nos eixos: a partilha do espaço, o uso de produtos e serviços e a motivação para ampliação da tutela para animais não convencionais. A relação dos humanos com pets conclama um olhar mais cuidadoso, que encontra na sinergia entre a bioética e da educação ambiental, a possibilidade de transposição da perspectiva antropocêntrica/utilitarista para biocêntrica/ecocêntrica/abolicionista.

Reabilitação animal através da utilização de órteses, proteses e terapias complementares

“…Além disso, com o antropomorfismo, ou seja, devido a atribuição aos animais de costumes humanos, os animais domésticos passaram a ter livre acesso a locais comuns aos humanos (Fischer, 2022) como camas e sofás que exigem que esses animais, para conseguirem subir, saltem. Esse salto pode causar malefícios aos animais devido a sobrecarga que ocorre, principalmente na coluna vertebral, podendo levar a problemas como doença do disco intervertebral que causa compressão medular provocando dor e, dependendo da gravidade da lesão, paralisia dos membros.…”