“…(26) Relatos de profissionais que atuam nas maternidades demonstram a dificuldade que os mesmos possuem em lidar com mulheres em processo de abortamento, por colocarem como prioridade os preconceitos, discriminação e punição na assistência prestada, demonstrando a necessidade de capacitação dos profissionais para lidar com tal problemática de forma respeitosa. (28) Por fim, ampliar o conhecimento das/os profissionais de saúde sobre formas de cuidado à mulher em processo de abortamento será fundamental para superar a violência obstétrica e permitir que a assistência seja realizada com base no acolhimento, resolutividade, respeito e imbuídos das melhores evidências científicas. (29)(30) Para tanto, entende-se que as/os profissionais de saúde devem oferecer o cuidado livre de julgamentos às mulheres em abortamento, exercendo a abordagem empática, tornando o processo menos difícil e doloroso.…”