Introdução: O diabetes mellitus causa complicações agudas graves, como emergências metabólicas, comuns em emergências hospitalares pela sua gravidade. A fim de tratar esses casos, os profissionais de saúde necessitam de abordagens rápidas e baseadas em evidências para melhorar os desfechos dos pacientes. Este estudo visa identificar e caracterizar essas emergências, além de explorar suas causas, frequência, impacto econômico e estratégias terapêuticas. Métodos: Revisão integrativa que utilizou as bases de dados PubMed, Periódicos CAPES e BVS. Critérios de elegibilidade incluíram artigos entre 2017 e 2022, excluindo estudos duplicados e que não abordassem a questão de pesquisa. Resultados: Foram selecionados 15 artigos. As crises hiperglicêmicas são eventos graves, com alta incidência e custos significativos. Fatores de risco para cetoacidose diabética (CAD) incluem descontinuação do tratamento com insulina e infecções. Estudos mostram que a prevalência de emergências diabéticas varia, com infecções sendo um fator comum em 40% dos casos. O manejo terapêutico dessas crises envolve reidratação intravenosa, terapia de insulina e correção de desequilíbrios eletrolíticos. Diretrizes de tratamento variam entre Reino Unido e EUA, mas ambos concordam na necessidade de reposição de fluidos e administração cuidadosa de insulina. Conclusão: Emergências hiperglicêmicas, como CAD e SHH, são graves no diabetes, com diretrizes de manejo divergentes e necessidade de pesquisa para melhorar protocolos e tratamentos baseados em evidências.