O SARS-CoV-2 (Severe Acute Respiratory Syndrome CoronaVirus) é o agente etiológico responsável pelo desenvolvimento da doença do coronavírus (COVID-19). Que é uma doença que acomete as vias respiratórias, e na maior parte das vezes pode causar a pneumonia. Apesar da origem viral, frequentemente, são prescritos medicamentos antimicrobianos, sendo assim, cerca de 15% dos pacientes contagiados pelo SARS-CoV-2 apresentam um quadro de infecção secundária causada por bactérias, o que explica o tratamento com antibióticos. Esses fármacos, quando prescritos independentemente da existência de uma infecção causada por bactérias, podem acarretar em uma possível resistência bacteriana. O objetivo deste trabalho é analisar o perfil dos exames laboratoriais dos pacientes internados em uma UTI com formas graves da COVID-19, em um hospital privado de um município da região sudoeste da Bahia. Trata-se de um estudo de caráter documental, com fonte primária de dados. A abordagem é quantitativa de cunho descritivo, exploratório e de natureza transversal, por meio do levantamento de dados. Dentre os 52 prontuários avaliados, foi possível observar que o gênero masculino obteve uma maior taxa de internação e em sua maioria eram idosos. É possível observar um aumento do número de leucócitos e plaquetas, após a antibioticoterapia. E em relação a PCR, o valor foi significativamente reduzido, após a administração de fármacos antimicrobianos. De acordo com a análise dos resultados laboratoriais, foi possível observar que houve alterações importantes nos marcadores de infecção, o que pode estar relacionado com uso dos antimicrobianos.