PURPOSE: To verify the predictors of intravasation rate during hysteroscopy. METHODS: Prospective observational study (Canadian Task Force classification II-1). All cases (n=200 women; 22 to 86 years old) were treated in an operating room setting. Considering respective bag overfill to calculate water balance, we tested two multiple linear regression models: one for total intravasation (mL) and the other for absorption rate (mL.min -1). The predictors tested (independent variables) were energy (mono/bipolar), tube patency (with/without tubal ligation), hysterometry (cm), age≤50 years, body surface area (m 2 ), surgical complexity (with/without myomectomy) and duration (min). RESULTS: Mean intravasation was significantly higher when myomectomy was performed (442±616 versus 223±332 mL; p<0.01). In the proposed multiple linear regression models for total intravasation (adjusted R 2 =0.44; p<0.01), the only significant predictors were myomectomy and duration (p<0.01).In the proposed model for intravasation rate (R 2 =0.39; p<0.01), only myomectomy and hysterometry were significant predictors (p=0.02 and p<0.01, respectively). CONCLUSIONS: Not only myomectomy but also hysterometry were significant predictors of intravasation rate during operative hysteroscopy.
ResumoOBJETIVO: Testar preditores do ritmo de intravasamento durante histeroscopia cirúrgica. MÉTODOS: Estudo prospectivo observacional (classificação: Canadian Task Force II-1) incluindo casos conduzidos em centro cirúrgico (n=200 mulheres; 22 a 86 anos de idade). Considerando os erros de aferição nas embalagens de solução de irrigação para calcular o balanço hídrico, nós testamos dois modelos de regressão linear múltipla: um para intravasamento total (mL) e outro para ritmo de intravasamento (mL.min -1 ). Os preditores testados (variáveis independentes) foram energia (mono/ bipolar), permeabilidade tubária (com/sem ligadura tubária), histerometria (cm), status ovariano (idade≤50 anos), área de superfície corporal (m 2 ), complexidade de cirurgia (com/sem miomectomia) e tempo de ressecção (min). RESULTADOS: O intravasamento médio foi significativamente maior quando miomectomia foi realizada (442±616 versus 223±332 mL, p<0,01). No modelo proposto para intravasamento total (R 2 ajustado=0,44; p<0,01), os únicos preditores significativos foram miomectomia e tempo de duração (p<0,01). No modelo proposto para a taxa de intravasamento (R 2 =0,39; p<0,01), somente miomectomia e histerometria foram preditores significativos (p=0,02 e p<0,01, respectivamente). CONCLUSÕES: Não só a miomectomia mas também a histerometria são preditores significativo da taxa de intravasamento durante histeroscopia cirúrgica.