“…O cloreto, N amoniacal, fosfato total, ferro, manganês e alumínio apresentaram concentrações médias acima do permitido pela resolução para rios classe II em ambos os pontos, já o sulfato e o nitrito, apresentaram valores médios acima do permitido apenas no Ponto 2. As maiores taxas de contaminação observadas no Ponto 2 evidencia as cargas poluidoras despejadas pelo centro urbano da cidade de Caruaru, além disso, parâmetros apresentaram concentrações médias acima do permitido pela resolução para rios de Classe II, fazendo-se necessárias restrições do uso dessa água para algumas atividades previstas na resolução.Ao longo da história, o modelo de desenvolvimento da sociedade vem trazendo sérios impactos para o meio ambiente, sendo as atividades antrópicas as principais responsáveis pela contaminação dos recursos hídricos, onde grande parte do que é consumido tem como destino final os corpos d'água, um recurso finito e essencial para vida.O semiárido brasileiro é caracterizado pelo déficit hídrico, que ocorre pela taxa de evapotranspiração ser maior do que a taxa de precipitação, onde a disponibilidade hídrica seria praticamente desprezível se não existissem algumas determinadas fontes de acumulação de água e alguns rios que servem para o abastecimento da população(BRAGA, 2016). A cidade de Caruaru, localizada no semiárido pernambucano, é banhada pelo rio Ipojuca, que serve como fonte de abastecimento público, mas vem sofrendo bastante com despejos oriundos de atividades antrópicas.A Bacia Hidrográfica do Rio Ipojuca não possui enquadramento dos corpos de água em classes de usos preponderantes, sendo assim, de acordo com a Resolução CONAMA 357/05, art.…”