Objetivo: realizar mapeamento microbiológico ambiental e clínico em Unidades de Terapia Intensiva. Método: estudo transversal, descritivo e observacional, realizado em duas Unidades de Terapia Intensiva de um hospital universitário. Foram coletadas amostras de superfícies e equipamentos hospitalares da unidade do paciente para análise microbiológica da farmacorresistência microbiana relacionadas aos resultados das culturas microbiológicas das amostras clínicas dos pacientes. Resultados: o contexto da contaminação ambiental foi analisado em 14 unidades dos pacientes e suas respectivas culturas microbiológicas. Do total de microrganismos isolados das amostras clínicas (25), 28,0% (7) eram Acinetobacter baumannii resistente aos carbapenêmicos, 24,0% (6), Pseudomonas aeruginosa resistente aos carbapenêmicos, e 16,0% (4), Klebsiella pneumoniae resistente às polimixinas. Em relação à contaminação ambiental da unidade do paciente, as superfícies mais frequentemente contaminadas foram as áreas da cama (64,3%), seguidas de (6) superfícies fixas da unidade (42,8%) e equipamentos móveis e eletrônicos (28,6%). Conclusão: evidenciou-se a presença de microrganismos farmacorresistentes, sendo o mais frequente a resistência aos carbapenêmicos e a concordância entre as espécies e perfil fenotípico dos isolados clínicos e ambientais.