Identificação química da clorofenilpiperazina (CPP) em comprimidos apreendidos

Lanaro, Rafael; Costa, José Luiz; Filho, Luiz Antonio Zanolli; Cazenave, Silvia Oliveira Santos

doi:10.1590/s0100-40422010000300042

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“…Psychoactive substances, which include piperazines such as benzylpiperazine (BZP) or m ‐chlorophenylpiperazine ( m CPP), as well as analogues of methcathinone such as 4‐methylmethcathinone (4‐MMC or mephedrone) or methylenedioxypyrovalerone (MDPV), are now relatively common in ecstasy‐like tablets . Tablets seized in Netherlands presented several active substance, such as methamphetamine, 4‐bromo‐2,5‐dimethoxyphenethylamine (2C‐B), p‐methoxy‐methamphetamine (PMA), m‐chlorophenylpiperazine (mCPP), benzylpiperazine (BZP), atropine, ketamine, lidocaine, procaine, ephedrine, and caffeine .…”

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confidence: 99%

The Variability of Ecstasy Tablets Composition in Brazil

Togni¹,

Lanaro

Resende

et al. 2014

Journal of Forensic Sciences

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The content of ecstasy tablets has been changing over the years, and nowadays 3,4-methylenedioxymethamphetamine (MDMA) is not always present in the tablets. The aim of this study was to investigate the chemical composition in the seized tablets labeled as ecstasy. We analyzed samples from 150 different seizures made by Sao Paulo's State Police by gas chromatography-mass spectrometry. MDMA was present in 44.7% of the analyzed samples, and another twenty different active substances were identified in these tablets, such as caffeine, 2C-B, piperazines, amphetamines, phencyclidine, and others. Methamphetamine was present in 22% of these samples. The results demonstrate a huge shift in the pattern of trafficking of synthetic drugs, where MDMA has been replaced in tablets mostly by illicit psychoactive substances, in a clear attempt to bypass the law. The great variability in the tablets composition may lead to an increased risk of drug poisoning.

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The Variability of Ecstasy Tablets Composition in Brazil

Togni¹,

Lanaro

Resende

et al. 2014

Journal of Forensic Sciences

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“…69 Porém, a espectrometria de massas não distingue os isômeros mCPP, oCPP e pCPP, que são comumente encontrados em produtos apreendidos. 70 Contudo, para fins legais, a diferenciação isomérica não foi necessária, pois a RDC n.79/2008 menciona no adendo 1.1 da lista F2 que devem ser controlados todos os sais e isômeros das substâncias elencadas na referida lista.…”

Section: Figura 6 Estruturas Químicas Das Piperazinas: Benzilpiperazunclassified

Designer drugs: aspectos analíticos e biológicos

Bulcão¹,

Garcia²,

Limberger³

et al. 2012

Quím. Nova

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Recebido em 17/12/10; aceito em 12/7/11; publicado na web em 2/9/11 DESIGNER DRUGS: ANALYTICAL AND BIOLOGICAL ASPECTS. In the recent years, analytical toxicologists have been facing difficulties in detecting designer drugs due to the chemical modifications on the existing structures and the speed in which they are released into the market, requiring the development and improvement of specific and appropriate analytical methods. This work is a review of the literature which summarizes the characteristics of the drugs and the analytical validated methods using conventional and unconventional matrices currently used for correct identification and quantification of the following classes of emerging drugs of abuse: derivatives of opiates, amphetamines, tryptamines, piperazines and cannabinoids.Keywords: biological matrices; drug abuse; toxicology. INTRODUÇÃOAs chamadas designer drugs (drogas planejadas, ou seja, aná-logos estruturais) estão entre as drogas de abuso mais utilizadas no Ocidente. Seus efeitos psicotrópicos específicos, que fundamentam sua utilização como drogas de abuso, são descritos como capacidade aumentada da comunicabilidade, empatia e autoconhecimento, o que distingue esta classe de compostos das substâncias estimulantes e alucinógenas propriamente ditas, que produzem estados de euforia e agitação e, alucinações visuais e auditivas, respectivamente. 1,2A utilização de substâncias psicoativas é antiga na história da civilização, as primeiras experiências humanas ocorreram por meio do consumo de plantas. A partir do século XIX, o homem isolou princípios ativos vegetais como morfina, cocaína e efedrina. Porém, foi no final do século passado, com o surgimento das anfetaminas, que uma substância psicoativa foi totalmente sintetizada em laboratório. Com o aparecimento das drogas sintéticas, nos anos 80, ocorreu a popularização das designer drugs. Essas drogas têm como característica essencial o fato de terem sido modificadas em laboratório, com o intuito de potencializar ou criar efeitos psicoativos ou evitar efeitos indesejáveis, além de burlar a legislação vigente. Além disto, a disponibilidade e a diminuição do custo tecnológico permitem que tais drogas sejam sintetizadas com facilidade em laboratórios clandestinos domésticos. [3][4][5] Nos anos 90, com a popularização da internet, houve uma enorme divulgação e distribuição das designer drugs. 5,6 Entretanto, foi na primeira década do século XXI que o número de novos usuários de substâncias ilícitas aumentou de forma significativa, com relatos da apreensão de diversas designer drugs em todo o mundo. 7,8As designer drugs mais utilizadas são os compostos anfetamíni-cos, tais como 3,4-metileno-dioxi-anfetamina (MDA), 3,4-metilenodioxi-metanfetamina (MDMA, ecstasy), p-metoxi-anfetamina (PMA) e p-metoxi-metanfetamina (PMMA). No Brasil, o uso recreacional tem sido constatado em vários pacientes que buscam tratamento nas clínicas de reabilitação, além de apreensões destas drogas, sendo, portanto, de grande relevância sua correta identificação e/ou quantific...

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“…Nos últimos anos, houve um aumento na produção e consumo de drogas de abuso, também conhecidas como novas substâncias psicoativas (NPSs, do inglês, new psychoactive substances) ou ainda, "designer drugs" (KIRLA et al, 2018;LANARO et al, 2010). Entre as NPSs, os estimulantes do grupo das anfetaminas são um dos mais consumidos no mundo segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) (LANARO et al, 2010). Entretanto, outros tipos de drogas vêm ganhando espaço como no caso das substâncias que pertencem ao grupo das piperazinas (STAACK et al, 2007).…”

Section: Drogas De Abuso -1-(3-clorofenil)piperazina (Mcpp)unclassified

“…As piperazinas são uma classe de compostos que contém como grupo funcional central uma piperazina, que consiste em um anel de seis membros contendo dois átomos de nitrogênio em posições opostas. Muitos desses compostos apresentam propriedades farmacológicas e são biologicamente ativos, sendo utilizados como antifúngicos, antidepressivos, medicamentos antivirais e atuam ainda sobre os receptores de serotonina (KOVALEVA et al, 2008;LANARO et al, 2010;STAACK et al, 2007). As piperazinas são divididas em dois subgrupos: benzilpiperazinas, sendo a 1-bezilpiperazina a mais comumente encontrada e, as fenilpiperazinas, onde as mais proeminentes desse grupo são a 3trifluorometilfenilpiperazina (TEMPP), 1-(3-clorofenil)piperazina (mCPP), e 1-(4metoxifenil)piperazina (MeOPP) (BARROSO et al, 2010;WOHLFARTH;WEINMANN, 2010).…”

Section: Drogas De Abuso -1-(3-clorofenil)piperazina (Mcpp)unclassified

Desenvolvimento de métodos eletroanalíticos para a determinação de tibolona e metabólitos em saliva e 1-(3-clorofenil)piperazina (mCPP) em amostras apreendidas

Silva¹

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A seguir o senhor(a) presidente concedeu a palavra, pela ordem sucessivamente, aos(às) examinadores(as), que passaram a arguir o(a) candidato(a). Ultimada a arguição, que se desenvolveu dentro dos termos regimentais, a Banca, em sessão secreta, atribuiu o resultado final, considerando o(a) candidato(a): Aprovado.Esta defesa faz parte dos requisitos necessários à obtenção do título de Doutor.

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Identificação química da clorofenilpiperazina (CPP) em comprimidos apreendidos

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The Variability of Ecstasy Tablets Composition in Brazil

Designer drugs: aspectos analíticos e biológicos

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