que venceram na vida e são os meus guias, pelo apoio, compreensão, paciência e incentivo ao aprendizado,
DEDICO E OFEREÇO
4
AGRADECIMENTOSDemonstro aqui meus sinceros agradecimentos às pessoas que, sem o apoio, compreensão, orientação e ajuda prestados, não seria possível a realização deste trabalho.Primeiramente, agradeço a Deus por ter me concedido saúde, inteligência, força e esperança em todos os momentos; À Profª Drª Sandra Regina Ceccato Antonini (UFSCar), pela orientação, compreensão, confiança e amizade; Ao Prof. Dr. Jorge Horii (ESALQ/USP), pela colaboração e carinho; Á minha família, em especial meu pai, José Carlos Meneghin, pelas sábias e valiosas sugestões, e minha mãe Maria Beatriz Marretto Meneghin, pelo companheirismo e paciência; Á minha tia, amiga e colega de trabalho, Profª Silvana Perissatto Meneghin (UFSCar), pelo incentivo e oportunidade; Às minhas amigas Sílvia Nalli, Fernanda Maróstica, Caroline Gueraldini e Lariana Carrocini, que sempre estiveram ao meu lado em todos os momentos, em especial à Marina Torrezan, que além de amiga, é irmã, confidente, companheira de estudos e de profissão;
RESUMO
Caracterização e comportamento fermentativo de linhagens de Dekkera contaminantes da fermentação alcoólicaAs leveduras Dekkera/Brettanomyces estão envolvidas na deterioração de vinhos após o término das fermentações alcoólicas e maloláticas, tendo se apresentado como agente contaminante de processos contínuos de produção de etanol industrial. São caracterizadas pela morfologia celular típica (células alongadas e ogivais), alta produção de ácido e crescimento lento, porém de difícil identificação. Embora muitos trabalhos já tenham sido publicados acerca do seu papel na fermentação do vinho, pouco se conhece sobre o seu comportamento no processo de fermentação para produção de álcool combustível. Desta forma, este trabalho objetivou selecionar, identificar e caracterizar linhagens de Dekkera e Brettanomyces isoladas de processos fermentativos, através de testes de taxonomia clássica, moleculares (PCR e sequenciamento) e de biotipagem através do sistema killer, visando a avaliação de fermentações mistas de Saccharomyces cerevisiae e Dekkera bruxellensis, a última em níveis de contaminação variando de 10 1 a 10 3 células/mL, em meio de caldo de cana, em processo de fermentação em batelada com reciclo celular (14 ciclos de 12 horas) para produção de etanol. Os testes morfológicos e fisiológicos/bioquímicos de oito linhagens selecionadas pela alta produtividade de ácido a partir da glicose e morfologia celular característica, apontaram os gêneros Dekkera ou Brettanomyces, sem possibilidade de identificação em nível de espécie devido à ambigüidade dos resultados dos testes fisiológicos. O sequenciamento da região ITS (Internal transcribed spacer) do DNA ribossomal confirmou somente três linhagens como Dekkera bruxellensis, sendo as demais predominantemente pertencentes à espécie Pichia guillermondii. O tamanho da região ITS, incluindo o gene 5,8S, variou de 400 500 pb entre as três linhagens. A utiliza...