O estudo teve por objetivo analisar as vulnerabilidades em saúde em relação ao estilo de vida e às práticas sexuais e preventivas de pessoas idosas residentes em cidades rurais do Estado da Paraíba, Brasil. Participaram 202 pessoas idosas com idades variando de 60 a 92 anos (M=68,57; DP=6,52), a maioria do sexo feminino (67,8%). Como instrumentos: Questionário sociodemográfico; Questionário Temático sobre vulnerabilidades em saúde; e o Questionário de Autorrelato (Self-Reporting Questionnaire, SRQ-20). Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva e bivariada. As vulnerabilidades em saúde das pessoas idosas estiveram associadas às dimensões individual, social e programática. Na dimensão individual, destaca-se o uso de álcool e tabaco; práticas sexuais e preventivas caracterizada pela reduzida percepção de risco às Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST`s) e baixo uso de preservativo. Na dimensão social, é possível citar a baixa renda e escolaridade; a vivência de estresse; a presença de Transtornos Mentais Comuns (TMC) e crenças sociais sobre Aids na velhice e sexualidade. Por último, na dimensão programática, destaca-se a baixa solicitação do teste para HIV/Aids e as poucas campanhas direcionadas a este público etário.