Com a transição demográfica ocorrida no Brasil e no mundo, houve uma redução na mortalidade e aumento da longevidade, evidenciando-se uma população composta por pessoas da terceira idade. A depressão acomete uma boa parcela dos idosos, principalmente os que vivem em instituições de longa permanência (ILP), distantes de suas famílias. O objetivo geral desse estudo foi investigar os principais fatores associados à depressão em idosos institucionalizados. Tratou- se de uma revisão integrativa. A estratégia de busca foi realizada nas bases de dados informatizadas de acesso gratuito para pesquisa de artigos científicos, disponibilizadas pela Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Google Acadêmico (GA), e no Portal de Periódicos CAPES, no período de janeiro a abril de 2020, utilizando-se os seguintes descritores: “depression”. “elderly” e “institutionalization” com o operador booleano “AND” para a especificidade do levantamento bibliográfico. Os critérios de inclusão definidos para a seleção foram: artigos publicados na língua portuguesa que retratassem a temática, publicados e indexados nos referidos bancos de dados nos últimos cinco anos, sendo excluídos aqueles que não estavam disponíveis na íntegra. Foram obtidos 234 artigos, mas pelos critérios de inclusão e exclusão estabelecidos, 10 estudos foram selecionados para compor a amostra final. Verificou-se que a depressão nos idosos institucionalizados é uma realidade, bem como a presença de várias comorbidades, incapacidade funcional, pouco engajamento nas atividades e pouca participação social, são fatores que influenciam na depressão e, portanto, na qualidade de vida desses sujeitos. Concluiu-se que o tempo de institucionalização, a carência das relações interpessoais e a solidão constituíram fatores de risco para a depressão.