“…A luz, assim como a nuvem, é matéria que LUZ PERFORMATIVA COMO MATÉRIA DOS SONHOS NA IMAGINAÇÃO DO ESPECTADOR VIRTUAL Nadia Moroz Luciani/ EIXO 1 imaginação do espectador 3 , falamos sobre o contraponto entre imagens reais e imagens subjetivas ou ficcionais. É notável como essas imagens subjetivas e ficcionais parecem afetas à fantasia idiorrítmica proposta por Barthes, nas quais cada indivíduo projeta suas próprias referências a fim de conceber a dramaturgia daquilo que observa e que é oferecido à sua percepção sensorial individual e única.Com base nos conceitos, entre outros, de mimesis performativa, de Luiz Fernando Ramos (2015) e de luz estrutural e estruturante da cena, de CibeleForjaz (2013), ambos convidados para contribuir com essas digressões a respeito da iluminação em tempos de pandemia, eu desenvolvi minha pesquisa doutoral sobre a performatividade da luz como elo entra a cena e o espectador teatral(LUCIANI, 2020). Entendendo a luz como meio, ou seja, como elemento, em sua natureza material (ondas e partículas) e imaterial (interferência emocional e cognitiva na recepção), que permite tanto o acesso visual quanto perceptivo da cena teatral, a luz performativa seria aquela que próprios conceitos de performatividade e performance; além de dedicar-se longamente aos estudos da percepção, sobretudo a ecologia da percepção de Gibson, e da estética da recepção ativa com base no conceito primevo de luz ativa(LUCIANI, 2020, 178 e 198).…”