Com o objetivo de contribuir ao campo de estudos dos imaginários dos objetos técnicos, o presente artigo buscou mapear e problematizar as imagens condensadas no ChatGPT (Generative Pre-trained Transformer), modelo de linguagem da start-up OpenAI. Para isso, ancorado na perspectiva teórica da antropologia do imaginário, o estudo das imagens veiculadas pelo ChatGPT envolveu as seguintes estratégias metodológicas: o exame do contexto de produção do artefato; a análise do texto de lançamento do sistema e dos princípios que regem seu funcionamento; a realização de diálogos experimentais com o ChatGPT (denominados de DiEx); além de levantamento em literatura especializada. A partir disto, esta pesquisa exploratória identificou e caracterizou três faces que emergem do ChatGPT: científica, alucinatória e modulável pelo usuário. Por fim, propôs-se uma reflexão sobre as implicações das imagens consteladas pelo ChatGPT e a importância da diversificação dos imaginários na era da criatividade aumentada.